sábado, 29 de dezembro de 2012

My Friends - Meus Amigos

Descobri recentemente que ás vezes amar não chega, não me chega sentir completa com alguém. Preciso de mais, muito mais! Preciso de amor como toda a gente, mas preciso especialmente de alguém que me transborde! E descobri também que neste momento são poucos os que me transbordam mas são muito bons amigos. Conto pelas mãos os essenciais, aqueles pela qual morreria se necessário fosse e descobri alguns pontos em conjunto.
I discovered recently that love sometimes isn't enough, it's not enough to me feel completed by someone. I need more, much more! Of course I need love, like everyone else, but specially I need someone that overbrim me! I also discovered that in this moment there are few capable to do that, but they are really good friends. I can count with my hands the one's that I would die for and I found the important things they have in common.

- são todos simpáticos, perversos e adoram brincar. --  
They are all nice , pervert (in a good way) and love to play
- gostam de irritar mas no fundo é uma forma que adoro de mostrarem o seu amor. -- 
they like to make me going crazy but that's the best way they can show they love me
- dois deles amam a mesma coisa: -- 
two of them love the same thing:
mas o mais importante que todos têm em comum é o meu amor. :)
but the most important thing that all of them have in common is my love! :)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Sexy Image - Imagens Sexy's

Today I've got something diferent.
I've decided to show you some images that I really like. :) Enjoy it!
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Hoje trago algo um pouco diferente. 
Decidi fazer um apanhado de algumas imagens que gosto bastante :) aproveitem!


 






O mais importante é: - The most important is:
O mais poderoso alucinogenico no planeta é chamado de "amor". Não é necessário receita médica
No matter how, when, where or with...
All that matters is love and all of this can happen. The desire  for the other person is enough to creat this images and memories. Black and white, giraffe and elephant, what matters if there's love?
Love make all possible, and only the ones incapable to true love someone can't understand that.
After all, we love even the bad things. There is often violence where should be love and society thinks that's a normal and acceptable relationship.
But when we see two people in love, but not the traditional couple, the society despise them. Even if they show true love, affectionate and zealous love, eternal love like a fairytale.
Well, I believe that they show us the best form of love because even knowing that everyone will say "no", both fight to show the world that it's in reallity a "YES"

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Não importa como, quando, onde ou com quem... 
O que importa é que se amem e tudo isto pode acontecer. O desejo pelo outro basta para criar imagens e memorias como as apresentadas. Preto e branco, girafa com elefante, o que importa se há amor?
No amor tudo se torna possivel, e só quem não ama de verdade é capaz de não compreender isso.
Afinal, amamos até quem nos faz mal. Existem inumeros casos de violencia onde deveria haver amor e a sociedade considera normal e aceitavel essa relação.
Mas quando se trata de casos de amor entre seres que não os tradicionais, mas amor ardente, amor carinhoso e zeloso, amor eterno como nos filmes para crianças, a sociedade despreza e desvaloriza.
Pois eu acredito que esse sim é a melhor forma do amor, proque mesmo sabendo que todo o mundo vai dizer "não", os dois lutam para mostrar ao mundo que na verdade é um "SIM".     


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Apagar no coração?

Apagar no coração é impossível. Teríamos de apagar historia, apagar momentos da nossa vida, apagar tudo o que nos relembrasse essa pessoa, mas teríamos também de eliminar qualquer vestígio da passagem dessa pessoa na nossa vida, eliminar pessoas que conhecemos juntos, eliminar objectos e prendas que nos recordem dessa pessoa. Teria de ser tudo para o lixo, tudo esquecido de vez...
Vejam o filme "O Despertar da Mente" (Eternal Sunshine of the Spotless Mind) 
e perceberão o que quero dizer.
Decidi então eliminar o possível para ajudar, não a eliminar-te a ti, mas a eliminar o que sinto. Eliminei fotos e também aqueles textos carinhosos que transbordavam felicidade e amor por ter o teu coração comigo e saber que o meu estava em segurança. Deitei fora os presentes oferecidos por ti, apesar de serem exactamente aquilo que queria, porque conhecias-me bem e sabias os meus gostos. Imaginem bem, eu que dizia sempre que apagar mensagens era como apagar parte da minha historia, da minha vida, imaginem que até isso eu fiz. Apaguei todas as mensagens tuas e as que me falavam de ti. Lembrei-me então que tinha de apagar coisas que me lembrassem de ti e fiz uma lista: 
- rosas (para o nosso primeiro beijo)
- aquela rua (onde ele aconteceu) 
- cinema (a nossa primeira saída)
- filmes (porque adorávamos discutir qual o melhor que iríamos ver a seguir) 
- o telemóvel (que nos mantinha unidos enquanto estávamos separados)
- Cartas (para os nossos jogos) 
- amigos (porque fizemos muitos em conjunto). 
- Os fones (porque ambos os adorávamos), computador (porque éramos viciados). E a lista continuava, imensa e infinita. 
Cheguei a conclusão de que não poderia eliminar tudo o que me lembrasse de ti ou ficaria sozinha no mundo, sem nada nem ninguém, porque existe sempre algo que me leva a ti e aos nossos momentos...
Mas mesmo assim, no meio de tanta coisa impossível de apagar, e mesmo sabendo que iria haver sempre algo que me lembrasse de ti, dei o passo mais importante de todos: exclui-te da minha vida, não dos meus contactos, porque o sabia de cor, mas deixei de responder, deixei de te procurar, deixei que ficasses de lado, mesmo sabendo que irias sofrer...
Mas eu própria também sofri! Tive de ser forte para resistir à tentação de te falar, de ir ter contigo, de inventar desculpas para te ver, sentir o teu cheiro e o teu toque. As minhas orações passaram a ser "não te quero, não te amo, já te esqueci!" porque sempre me disseram que as palavras eram mais fortes que os actos e a cabeça estava convencida dessas ideias, só faltava o coração... E assim foi passando o tempo...
Provavelmente ouviste muitos "esquece-a, se ela não te quer, se não te liga e não te procura, tens de seguir em frente! É como o ditado, quem quer, corre atrás". Mas eu não vou correr e tu vais acabar por desistir de nós, vais ter amor-próprio e quando esse dia chegar, eu ficarei muito feliz. Tinha medo que ficasses agarrado a algo que fazia parte do passado, e nesse dia saberei que te libertaste e ficarei feliz por ti.
Agora, sem o teu abraço protector, sem o teu cheiro na minha roupa, sem as nossas brincadeiras e as conversas parvas, agora sem ti, sinto saudade. Mas todos os dias continuo com as minhas preces "não te quero, não te amo, já te esqueci!" e para fugir da saudade vou dormir. Mas a vida é sempre muito irónica e, como tal, faz com que durma a sonhar contigo...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Xmas - Natal

Olaaaaa!! :D
Desejo-vos um feliz Natal, com muitas prendinhas e muita felicidade e saude para voces e para os que voces amam. :)

---*S*---
  
Hiiiii :D
Merry Xmas, with lots of presents and happyness and health for you and the ones you love. :)




quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Âncora - para Ti*

Âncora: instrumento resistente e forte, usado na náutica, geralmente de metal que permite fixar temporariamente os navios na posição desejada.
Tal como ela, estás ligada ao mar. Ele faz-te bem, dá-te calma, assenta os teus pés no chão e dá-te estabilidade.
Tal como ela és forte e resistente. Podem vir maremotos de problemas e remoinhos de dúvidas que se entrecruzem no teu caminho, mas tu sais sempre vencedora. 
Pode custar, mas manténs o teu navio de pé e com o tempo e toda a força que tens, reconstróis o que ficou destruído desde a proa até à popa e continuas viagem, segura de ti e do que queres, à procura de águas mais calmas onde possas voltar largar a âncora para aproveitar o baloiçar alegre das ondas do mar. 
Por sim, acho que a âncora diz muito sobre ti.
 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Amor - Sabes o que é?



Tantas definições clichés que existem por ai... amar é querer a felicidade do outro mais do que a nossa própria, "é fogo que arde sem se ver, ferida que doí mas não se sente" é indefinível porque só quem ama sabe como é. É dizer adeus e já estar com saudade. É sentir falta de gestos mínimos, de coisas pequenas, mas que se tornam enormes e fazem a diferença.
Amar não querer um dia e desdenhar no outro, não é querer hoje um beijo, um abraço e cafuné e amanha nem ligar para a outra pessoa. Não é não saber o que vai no coração! Amar é quando dizes não com a cabeça, calas o coração, arranjas mil e uma razões pela qual não pode ser amor mas mesmo assim, mesmo com esses mil e um motivos, arranjas um único que te faz acreditar - ele. Porque qualquer música te lembra dele, dos seus olhos ternurentos, do toque dele na tua pele e do seu cheiro. Da vossa alegria juntos, da saudade e tristeza separados, do quanto ele te ama e do quanto o amas, mesmo não querendo admitir. Isso sim é amar! é dizer sempre que não, mentir todos os dias aos outros e a ti e mesmo assim, ele te invadir como se fosses uma casa com a porta aberta.
Mas atenção, desengane-se quem pensar que amar é só sentir falta do outro quando não se está com ele e que só sabemos que estamos a amar quando negamos esse sentimento! Não, amar é muito mais que isso!
Amar é encontrar e saber todos os defeitos que o outro tem e ficar possesso com manias irritantes. Amar é discutir! Sim, é berrar, bater com as portas, dizer para ir embora e pedir para nunca mais o ver, mas depois... Ah, depois amar é agarrar na almofada e chorar pela noite fora, é olhar para o telemóvel com um desejo infinito que este toque ou de fazer o do outro lado tocar, amar é andar à chuva atrás de quem mandamos embora e não dizer nada, apenas olhar (porque um olhar diz tudo) e correr para os seus braços com um beijo apaixonado. 
Para mim, amar é ter momentos bons e felizes com a outra pessoa. Mas tanto mel acaba por enjoar, e por isso, vêm os maus momentos. E estes são horríveis, fazem-nos chorar, sofrer e ter crises existenciais. Ninguém gosta deles, mas eu dou-lhes imensa importância e agradeço todos os dias o facto de eles aparecerem. Porque são ultrapassados com beijos em finais de discussões ou risos no meio de sermões, são deixados para trás por dois corações que batem em uníssono e sonham em conjunto. Sim, os momentos maus são bons, mostram que quem os ultrapassa ama mesmo de verdade e dão força e animo, porque se já resolveram esse problema uma vez, juntos serão capazes de o resolver todas as outras.
Por isso quando discutirem não se esqueçam que estam a criar uma lembrança para o futuro do que ultrapassaram juntos e do quanto são capazes de fazer por amor e com quem amam. Mas mais importante que pensar positivo, é lembrar que quando se ama ficar zangado é possível, é natural e de certa forma essencial. Mas continuar assim, é opção!


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O tempo...

"O tempo ajuda a clarificar as ideias e a arrumar a bagunça do coração"
Das duas uma: ou ainda não dei tempo suficiente (o que espero que não seja o caso porque tenho mais que fazer!) ou já fiz muita coisa sem ligar ao tempo e ele decidiu vingar-se de mim! É... acho que não há tempo que me ajude!
Coração em desordem e mente confusa, acabou! Vou arrumar as estantes de livros do meu pensamento e guardar o coração numa caixa bem feia e num sitio bem escuro para que ninguém, nem mesmo eu, a possa encontrar! E aí, vou mandar lixar o tempo, casar com o sorriso e fazer da felicidade a minha amante xD

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Depressiva? Talvez...

Ok, estou num estado de deprimencia total! Sabem quando não sabemos o que fazer da nossa vida, quando estamos tão bipolares que nunca sabemos o que queremos? Sim, é isso mesmo, sou bipolar e ultimamente esse lado tem vindo mais ao de cima do que nunca! Sinto que tenho tudo para ser feliz, mas não o consigo ser. Sinto-me vazia e olhar para frequências, variâncias e desvios-padrão não está a ajudar...
Bom, vou voltar para o estudo, talvez venha cá depois com algum texto decente mas acho que, nestes dias, a minha capacidade de escrita está reduzida, o que é inversamente proporcional à vontade que tenho de o fazer.

Deixo-vos com esta maravilhosa canção portuguesa! :)
beijocas*

♥ broken? - ♥ partido?

Here you have some interesting images that I pick from net and suddenly I make a story. Hope you guys enjoy them as much as I do :)

Aqui têm algumas imagens interessantes que retirei da net e que de repente fiz uma história. Espero que gostem delas tanto como eu :)

 

This is M*. She had a broken heart and she tried everything, but nothing fixed it...



Esta é a M*. Ela tem o coração partido e já tentou tudo mas não resultou...





This is J*. Everytime he tried to get someone's heart it broke. So he decided to keep distance from everybody.



Este é o J*.  Sempre que ele tentou ter o coração de alguem ele partia-se. Então ele decidiu manter-se afastado de toda a gente.






But one day, M* and J* met each other and found that "two broken hearts makes one" 



Mas um dia, M* e J* encontraram-se e descobriram que "dois corações partidos formam um"





Since that day, they are always together and happy. Everyone can see that they're in love! :)


A partir desse dia eles ficaram juntos e felizes.
E todos podem ver que eles estão apaixonados. :)





And now they always say: "Never stop loving!"



E agora eles dizem: "Nunca deixes de amar!"

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

New Mask - Nova Máscara

Olááááá! :)
O blog tem nova cara mas está tudo como estava! A única alteração realizada é que a partir de agora teremos sempre uma imagem a acompanhar cada textinho.

Nunca se esqueçam: leiam muito, sonhem muito, mas acima de tudo, sejam felizes... MUITO!!!
Beijos*
---*S*---
Hi! :)
My blog has a new "mask" (hope you all like!) but it stills the same! The only thing I've changed was the fact that from now you'll have a image with every text that I wrote so you can read and see something beautiful too.

Never forget: read a lot, dream a lot, but most of all, be happy... A LOT!!!
Kiss*

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Que sabores vai desejar?

Um dia perguntaram-me que sabor queria nas minhas bolas de gelado.
Em segundos passaram-me pela cabeça todos os meus favoritos, mas parei naqueles dois. Relembrei as nossas conversas malucas e sem qualquer maldade, as nossas risadas histéricas mas sem qualquer constrangimento. Sim, lembrei-me de ti e dos nossos momentos. Lembrei-me de quando era eu. Um eu jovem, alegre e feliz. De quando não vivia atrás de uma secretária e não passava o dia a olhar para papéis que nada me diziam. Sim, lembrei-me de nós os dois, do quanto foste importante, do quanto me apoiaste e me fizeste feliz. Lembrei-me de ti, a saudade percorreu o meu corpo e como reacção a todos os nossos momentos eu sorri!
Foi então que fui chamada para a realidade:
- Mamã, o que vais escolher? Anda mamã, escolhe! Quero ir ao parque brincar.
Peguei na minha pequenina ao colo e disse:
- Chocorango - chocolate e morango. Porque este gelado é como uma boa anedota, faz-me sempre sorrir.
Ela sorriu para mim e pediu "dois gelados de chocorango" enquanto me relembrava que também eu já sorri assim ao pedir um gelado de chocorango :)


Porque as pessoas especiais devem sempre ter os seus momentos de gloria, 
e tu merecias ter o teu!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Only Love Can - Só o amor pode

- Entraste aqui de trombas e mantiveste-te assim até agora. Explica-me! Explica-me porque é que esse mau humor se transformou num sorriso tímido após o nosso beijo! Explica-me isso e eu deixo-te ir sem olhar para trás, sem implorar para ficares. Aqui. Comigo!
- Não tenho explicação para isso... Por favor não tornes as coisas mais complicadas.
- Então explico eu, é amor. Só ele tem a capacidade de fazer de lagrimas, sorrisos. E nunca ninguém disse que amar não era complicado... Mas pronto, podes ir. Sê livre. E quando quiseres voltar, eu estarei aqui à tua espera, com todo o meu amor acumulado ao longo dos segundos, horas, dias, meses ou anos que passarmos distantes.
 



- You came in and you stand like that until now. Explain it to me! Explain why were you moody and why our kiss changed that! Explain it to me and I’ll let you go without looking behind, without begging you to stay. Here. With me!
- I don’t have an explanation for that… Please don’t make things more difficult than what they already are.
- So, I explain it. It’s love. Only love is able to turn tears into smiles. And no one ever said that love wasn’t complicated… But it’s ok, you can go. Feel free to go. And when you want to come back, I’ll be here waiting for you, with all my love accumulated, in the seconds, hours, days, months or years that we’ll be apart.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Não quero chorar!


"eu não quero chorar!"
Este pensamento, que passava mil vezes pela minha cabeça, continua a invadir-me a mente, sem autorização, de cada vez que me sinto fraca e prestes a explodir numa bolha enorme de pequenas gotas salgadas.
Em pequenina, achava que cada lágrima continha um pequeno pedaço de tristeza e era por isso que chorar era um alívio. Chorar era expulsar a dor de nós lentamente e permitirmo-nos voltar a sorrir.
À medida que fui crescendo, ensinaram-me que chorar era mostrar que eramos fracos, que nos deixávamos intimidar facilmente e que os outros eram superiores a nós porque eram capazes de nos fazer chorar.
Se acredito nisto? Talvez...
Ao longo de anos fui guardando lagrimas para uso em casos especiais, fiquei mais fria e fechada mas sofri menos.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Amo e odeio...

Eu amo! Eu juro que sim!
Amo a forma como me fazes rir das tuas palhaçadas. Amo como as nossas discussões eram tão estúpidas que acabavam sempre com beijos. Amo como ficas carente e como os teus olhos imploram por atenção, mas não de qualquer pessoa, da minha pessoa. Amo como me agarras pela cintura e como os teus braços se enroscam no meu corpo tal e qual um colete salva-vidas pronto a manter-me segura, custe o que custar.
Amo aquele sorriso que fazes quando te digo algo que te agrada.
Mas também odeio! Podes crer que odeio!
Odeio quando me perguntas o porquê de tudo o que faço ou digo. Odeio quando estou a discutir e ficas com aquela cara de gozo. Odeio a forma como me deixas sem reacção, a forma como me acalmas mesmo quando tudo o que queria era mandar-te para bem longe de mim, nunca mais ver a tua cara e dizer que és a pior pessoa que já amei.
Odeio o facto de não te querer mas de precisar de ti.
Mas o pior de tudo não é o que amo ou odeio em ti, o pior mesmo é saber que tenho saudades dos nossos momentos, dos teus beijos, dos teus abraços e do teu cheiro mas tenho medo de sentir carência e não amor...

um dia vou ter um peluche assim!  * . *

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Puzzle da Vida

"Inevitável. A palavra certa é inevitável e lembro-me que foi essa a palavra que me ocorreu enquanto te abraçava e tu me abraçavas a mim. Era forçoso que assim fosse, não porque o quisesses tu ou o desejasse eu. Não porque não te amasse, ou porque não me quisesses tu. Simplesmente tinha de acabar, de uma forma ou de outra e, sendo assim, antes terminasse com um abraço. Mas tinha que acabar. São coisas que não se explicam, ou que, tendo explicação, não podem justificar-se recorrendo às escorreitas equações da lógica. Eu amo-te, tu amas-me; logo: separámo-nos. Tu vais e eu fico. Sofres tu e eu sofro também, porque tem mesmo que ser assim e não podia ser de outra maneira. E, se calhar, tinhas razão – o amor é mesmo para os parvos."
Manuel Jorge Marmelo
in O Amor é para os parvos

E com este texto vos deixo, para pensarem que, numa relação, amar é o mais importante, mas apenas amar não chega para que tudo dê certo. É como um puzzle, por vezes há peças que encaixam mas não na prefeição. E nessas alturas temos de deixar essa peça de lado e procurar outra que nos permita acabar o quadro perfeito que será a nossa vida.

And I almost do...


E naqueles momentos e que queria o teu abraço, em que sinto novamente o teu perfume misturado com o meu, em que relembro todas as gargalhadas que demos juntos e todos os maus momentos que ultrapassamos porque nos tinhamos um ao outro, nesses momentos em que o coração governa o pensamento, a racionalidade vem ao de cima e mostra pequenos gestos e pequenas frases que se transformam em grandes dores... Tudo isso vem estragar a nossa história e é tudo isso que põe o "almost" naquele que poderia ser um "I do"...
E mesmo aquilo que eu sei não passar de uma brincadeira acaba por magoar...

e agora, vou dormir para descansar o corpo, 
enquanto a mente vagueia livre pelo mundo do sonho

domingo, 2 de dezembro de 2012

Tolices xD


Apenas duas frases que mais me marcam e definem
E aí vem mais outra: "beijo na bunda e até segunda", durmam bem com sonhos de muitas cores!! ;)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As reações do amor

E se tu soubesses que de cada vez que me agarras pela cintura me dás aquele choque que arrepia os cabelinhos da nuca e que cada vez que me encostas a uma parede fazes o meu desejo por ti crescer, entao nunca mais me tirarias dos teus braços. Se entrasses na minha cabeça e visses cada reação que o meu corpo tem a cada pensamento meu em que tu prevaleces, irias ver o quanto eu te quero. Se prestaces atenção ao bater do meu coração cada vez que te vejo ou cada vez que sinto a tua presença, saberias que ele bate acelaradamente por ti...
Mas tu não entras na minha cabeça e pareces não ver todas as reações que causas em mim. Desde a respiração ofegante que tento controlar, passando pelo tremer de pernas, até ao bater louco e descompassado do meu coração... Todo o meu corpo pede por ti. E tu sorris e segues...
Com medo do que pode acontecer se arriscares, quem sabe. Ou apenas por quereres ignorar tudo isto que em mim causas...

domingo, 25 de novembro de 2012

Agradecimento aos Amigos (Verdadeiros)

E quando a inspiração se vai e não há mais nada que me dê ideias para escrever, eu penso em vocês, meus amigos, e um sentimento de felicidade pura e de amor correspondido vem através do meu peito e passa para as minhas mãos, que deslizam pelo teclado escrevendo um novo texto, repleto de sentimento. Um texto em que digo que não sou ninguém sem vocês e que, sendo o vosso amor incondicional (porque é isso o esperado de uma amizade), me sinto capaz de enfrentar o mundo, destruir os muros, ultrapassar obstáculos e correr ao encontro dos meus sonhos para ser feliz. Graças a vocês o meu mundo mantém-se de pé e mesmo quando me roubam o chão eu permaneço intacta, pois vocês criam uma ponte para que eu passe por cima de todos os problemas, tal como se passa por cima de um rio, e levam-me para a outra margem, ajudando-me a pôr um sorriso na cara e a lutar para ser feliz.
Por tudo isso e muito mais, quero-vos agradecer. Porque sem vocês, jamais estaria aqui como estou: feliz, forte e sonhadora.

OBRIGADA! ♥

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Teorema da Perfeição (no Amor)

Se tivesse de escolher entre ser perfeita ou o teu amor, escolheria o teu amor. Porque ser prefeita sem ti seria impossivel, no entanto, o facto de me amares faria de mim a pessoa prefeita para ti :$ e tudo o resto passaria a ser prefeito tambem.♥


O "eu" do m(eu) medo

Hoje não trago um texto meu, mas é um texto que me descreve... 

"Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada."


Fabrício Carpineja

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

As tuas escolhas

Aquele beijo!!! Aquele beijo que lhe deste e que não teve qualquer explicação! O que é que lhe querias provar? Que ela ainda te amava, ou que tu próprio não sabias o que sentias?
Aquela mensagem para ela!!! Aquele nome carinhoso que eu tanto ansiava por me chamares! Porque mentir a alguém que acabavas de conhecer? Porquê dizer que era um amigo quando eu sabia que era ela? Porquê mentir? Achaste que era burra para não perceber? Achaste que nunca iria descobrir?
Aquele nosso beijo!!! Não sentiste as borboletas na barriga e o desejo a crescer? Não ansiaste por mais? Mais amor, mais paixão, mais carinho e mais compreensão? Não desejaste alguém do teu lado que não fosse só para uns beijos e amaços? Não querias alguém que te ajudasse nos momentos difíceis com um daqueles abraços apertados e que festejasse contigo os bons momentos com aqueles risos sinceros?
Aquelas mensagens que me mandavas! Tinhas saudades minhas, saudades nossas, do que eramos e dos nossos momentos, ou era só uma ilusão? Dizias que era a tua princesa, a tua bebé e que só eu te faria feliz, só eu te interessava. Era verdade? 





Então porquê querer beijar outra? Porquê chamar a ela tudo aquilo que me dizias? Porque partilhar com ela momentos e risos? Porquê querer alguém por um dia ou uma noite quando dizias que querias que eu fosse tua por uma vida? Porquê? Não entendo! E nunca vou entender! Coisa de rapaz, de criança, de miúdo, talvez? Não, não quero as tuas respostas ou explicações, não quero as verdades nem as invenções. Só quero que percebas que me perdeste e que espero que cresças depois de tudo isto.
Sabes porquê? Porque cansei!!! Agora procuro um Homem que me encha as medidas, que me agarre com desejo e se ria das minhas piadas, que me morda com paixão e me enxugue as lágrimas. Que me chame de sua, só a mim, sem sequer olhar para outras, sem sequer pensar nelas, sem sequer falar com elas ou pedir-lhes algo. Quero alguém que me encha a alma, a mente, o corpo e o coração. Alguém em quem o meu corpo encaixe e cole na perfeição, alguém que me faça sentir pequena e frágil, mas ao mesmo tempo, forte e dona do mundo.
 E recentemente descobri que esse alguém, não és tu!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Para ti

Só quero que saibas que com ou sem casamento, com churrasco ou banquete, com bolos do pingo doce ou da mais fina pastelarias, eu quero transformar as tuas lágrimas em sorrisos, as tuas feridas em risadas, os teus problemas em obstáculos ultrapassados e essencialmente quero estar do teu lado SEMPRE E PARA SEMPRE, porque podemos não casar nem ter uma churrasco ou um banquete mas sempre que precisares a minha casa será a nossa* casa, e o teu coração terá sempre um pouquinho do meu para que onde quer que estejas me leves contigo e quero que saibas que quando o mundo te virar as costas e te julgar, eu irei virar as costas ao mundo para te dar a mão ♥



Para ti, minha pequena, meu refugio, minha melhor amiga*

domingo, 21 de outubro de 2012

My world

I shouldn't be here. I should be studying but I'm not. I don't want to, I don't care about my books. I don't care about anything else...
I just want to sleep and dream. Dream about a perfect world, where everyone is happy because everyone is loved. A world where say "I love you" is really felt and really meant that. A world where's no broken hearts or broken promisses. A world where the "forever" is only the beginning and people stay together til eternity and more.
I only want to live in that world, but I know that this world only live in my dreams. So I'll be a daydreamer and I'll make my world worth it! I'll be hurt by someone some day. But then I'll remember that the people I love will never feel that way because I'll never hurt them. And my pain will go away with the thought of Love and Hapiness that I'm going to put in my own world.

domingo, 7 de outubro de 2012

a[M]or e [M]agoas da [M]ãe

Ás vezes o meu pai diz coisas sem pensar. Coisas que magoam, que abrem feridas nos nossos corações e que teimam em não sair, que teimam em deixar marcas e cicatrizes. Coisas pequenas mas que aos poucos, levam pequenos pedaços do meu coração. E isso tudo magoa-me tanto, mas tanto, que apenas quero correr para longe e chorar até a dor passar, até a memoria esquecer e até o coração curar. 
Quando fujo para o refugio do escuro do meu quarto, aparece o meu anjo da guarda, a minha mãe. E ela abraça-me e diz que vai ficar tudo bem e que vai passar, que tudo não passa de um momento mau e que ele já se está a começar a arrepender de tudo o que disse, apesar de não o demonstrar.
Num desses abraços interrompidos pelas minhas lagrimas perguntei-lhe como é que ela conseguia estar com alguém que era capaz de nos magoar tanto. Sabe qual foi a resposta dela?


"Amor... não sei como nem porquê mas amo o teu pai desde as suas qualidades aos seus defeitos, e nada nem ninguém no mundo, nem mesmo as palavras que cortam o coração em pedaços e os deixam espalhados por toda a alma, nem mesmo as que mais magoam, conseguem fazer com que eu o deixe de amar." 
E sorriu no meio das minhas lágrimas, pois aquele amor que ás vezes a magoava com palavras lançadas ao vento, por dentro fazia-a sorrir e sentir que todo o mundo era perfeito.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O meu mundo de gigantes

Sinto-me pequena e frágil. Como se tudo me pudesse magoar. Como se vivesse num mundo de gigantes que só conhecem a dor e a tristeza. Um mundo em que todos os dias me sinto como se estivesse numa gruta gelada, cheia de estalactites e estalagmites. Uma gruta onde sou atacada e elas vêem direitas ao meu coração. Derretem com o calor da paixão que possuo e ali permanecem. Liquidas, fluídas, a espalharem-se pelo meu corpo através do meu sangue, a preencherem todo o amor e felicidade que costumava sentir, e preencherem de tristeza e dor gélida. 
E eu, pequenina, como uma pequena semente que quer crescer e tornar-se numa bela rosa, que encanta com a sua beleza e o seu cheiro, mas magoa com os seus espinhos aqueles que dela não souberem tratar, eu, no meio de um mundo que sinto não ser o meu, vivo assim... a perder a paixão e a perceber a dor rodeada de gente que me olha mas não me vê. Rodeada de gente que me vê sorrir, mas que se me visse por dentro, choraria comigo...

sábado, 15 de setembro de 2012

Somos um livro aberto...

Somos como um livro aberto para quem nos conhece, sabem ler as entrelinhas enquanto nós, não conseguimos ler o que está em nós. Não temos a capacidade de auto-análise necessária. 
O que significa isso? Aqui vai a explicação:
E quando o que precisamos não corresponde ao que queremos? E quando não sabemos o que fazer nem o que pensar e quem está de fora nos lê como se fossemos um livro aberto? E quando todos percebem aquilo que nós próprios não conseguimos ver nem com uma lupa, quando não conseguimos ver o óbvio, aquilo que está diante dos nossos olhos? É horrível... e é natural ao mesmo tempo. Percebemos os outros pela forma como agem: pelo rubor que cresce quando falam da paixão, pelo mudar de assunto quando estão desconfortáveis, pelo tremer quando estam nervosos. Mesmo tentando disfarçar há coisas que são fortes demais e incontroláveis, coisas involuntárias e das quais não nos apercebemos.
É engraçado como achamos que só nós é que sabemos de nós próprios, do que sentimos e das nossas escolhas, mas como os outros que nos conhecem são capazes de ler as entrelinhas que nós não conseguimos pois o espelho só nos mostra o nosso exterior e não o interior. Não somos capazes de analisar aquilo que não vemos e por isso, muitas vezes, recusamo-nos a admitir algo que os outros sabem ser verdade.
Depois, temos também as alturas em que não vemos o que se passa porque é algo que se relaciona connosco de forma muito forte, que mexe com o nosso intimo. Quem é que nunca ouviu um "Ele gosta de ti!" e não acreditou? Quem é que nunca disse "ele não olha para mim dessa forma, somos só amigos" e foi contrariado por amigos e amigas? Pois é, temos tendência a não ver o que esta á nossa frente, preto no branco. Temos tendência a tornar a nossa auto-estima muito baixa e a achar que nada de bom pode acontecer.
Pois, e é nestas alturas em que entram os amigos em acção. "Eu acho que é isto assim e assim" e o "Oh vá lá! Vê-se na tua cara! Toda a gente percebe isso menos tu!" são aquelas que nos deixam a pensar...
E foi assim, descobri a verdade! Têm razão quando dizem que te amo. Descobri isso hoje. Ou melhor, aceitei para mim mesma isso hoje. Não queria, mas é verdade... Eu amo-te. E é egoísta da minha parte fazer-te sofrer sem o saberes, quando tu fazes de tudo para que eu saiba que me amas. Mas sou complicada, complicada demais... :s E tu mereces alguém que seja simples, alguém que te diga com todas as letras o quanto precisa de ti para ser feliz, alguém que sinta um aperto no peito por estar longe de ti. Alguém que vá a correr para o teu abraço em busca de protecção, que procure o teu beijo em busca do sentimento de plenitude de um amor correspondido. Alguém que pense em ti, que viva para te fazer feliz e que fique feliz por isso.
Mas eu, eu sei que te amo. No entanto, não consigo abdicar do "eu" para construir contigo um "nós"...

domingo, 26 de agosto de 2012

Madrinha ♥

Quando Deus criou o mundo fez com que cada criança tivesse direito a uma mãe e um pai. Para que estes nunca abandonassem o novo membro da família, deu-lhes 9 meses para se habituarem à ideia de que iriam receber um novo símbolo da união que sentiam. Assim, mesmo antes de a mãe e o pai verem a cara do bebé, o seu sorriso e a cor dos seus olhos, Deus fez com que os pais já o amassem.
Foi assim com o Gonçalo e os seus pais amavam-se imensamente. Foram criados para ser a alma gémea um do outro e todos o sabiam, Maria só tinha olhos para Simão e Simão só queria Maria do seu lado. Quando viram pela primeira vez Gonçalo ficaram tão felizes que sabiam que a partir desse dia nunca mais se sentiriam sós pois tinham alguém que os ligava e que mostrava o quanto apaixonados estavam.
Mas nem tudo foi uma história de amor... Zélia, uma deusa vingativa, desapontada por Deus ser o criador do mundo e de coisas tão belas, mas por especialmente por ser o criador do Amor, criou a Maldade e lançou-a na Terra.
Foram dias terríveis: pestes, inundações, traições de amigos que nunca pensaram que fossem possíveis... Mas Maria, Simão e Gonçalo superaram tudo e permaneceram juntos. Mas depois de dias calmos na Terra, a Maldade volta! Agora mais forte, pois Zélia, desapontada com o falhanço da sua primeira criação, criou a Inveja. 
Juntas, enfraqueceram os laços de afinidade e criaram a revolta entre amigos e famílias. Muitos se renderam à Maldade mas a querida família permaneceu junta, mostrando que o Amor combatia tudo e todos e era sempre superior. Mas o que não esperavam é que depois de tantas provas de fogo superadas, uma simples viagem pudesse acabar com toda a felicidade. Um camião guiado pelo Caos atravessou-se no caminho e Simão não se pode desviar. Nesse dia Gonçalo perdera os seus pais e ficara a encargo de Sara, uma grande amiga de Maria e Simão. A única pessoa em quem confiavam para cuidar de Gonçalo, a única que saberia o que fazer se algo lhes acontecesse e quando a Sara soube do sucedido, prometeu a Deus e aos pais de Gonçalo, que com Ele estavam e também a ouviam, que criaria Gonçalo como seu filho. E assim foi. Gonçalo cresceu e a primeira palavra que disse foi "Inha" pois todos em casa a chamavam de Sarinha e com o passar do tempo Gonçalo foi chamando a Sara de mãe.
A partir desse dia, para prevenir os estragos dos actos maléficos da Maldade, Inveja e Caos, Deus decidiu que ao nascer, os pais da criança iriam decidir quem iria cuidar dela se algo lhes acontecesse. E para homenagear Sara que cuidara de Gonçalo, decidiu que a 2ª mãe dessa criança seria a sua Madr(Inha)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Carta para a mamã

"Olá mamã. Estou em casa da vovó e escrevo-te para te contar da minha companheira, a Zuka. Estou no conforto do sofá e ela está ao meu lado, uma cadelinha muito meiga que me segue para qualquer lado e espera ansiosamente pelo meu regresso a casa. Quando chego a casa, cansada do dia na escolinha, e não me apetece brincar nem andar a passear por ai, vejo o brilho no olhar e a sua alegria por me ver. Logo, logo o meu cansaço desaparece e volta a vontade de pegar numa bola e na trela e de lhe proporcionar um dos momentos mais felizes da sua vida. Os seus olhos brilham mamã, e como é lindo o seu olhar. Sei que se deve à minha presença e não há nada melhor do que sabermos que há alguém do qual a felicidade depende de nós. A melhor realização que podemos ter é a de sabermos que podemos fazer algum ser indefeso feliz, só pelo simples facto de lhe dedicarmos um pouco de atenção e carinho. E eu sei que ela vai lá estar sempre para mim, quer eu lhe dedique quinze minutos ou uma tarde inteira. Vai ficar eufórica quando me vir entrar pela porta da frente à espera que eu lhe faça miminhos. Vai-me defender quando alguém me fizer mal e eu nunca vou estar sozinha, nem vou ter mais medo porque ela vai estar lá a fazer o meu quarto menos escuro e mais seguro. Seguiremos sempre juntas para todo o lado como melhores amigas e eu irei sempre protegê-la e retribuir todo o amor que ela me dá."
Sabes mamã, escrevi isto quando era pequenina, mas eu já cresci… Ela já não está cá. A avó diz que está num sítio muito bonito, onde só brinca e tem muitas festinhas. Mas mamã, queria ser eu a fazer-lhe festinhas, eu queria muito… Já não vejo o brilho dos olhos dela nem a cauda a abanar e voltei a ter medo do meu quarto porque ela não está lá a proteger-me. Agora quando chego da escola, e não tenho vontade de brincar nem de passear, não tenho ninguém que me faça querer fazer isso outra vez. Então vou dormir mamã. E quando durmo, ela está lá outra vez, e brincamos juntas durante muito tempo. O brilho nos olhos continua a ser o mesmo e a felicidade por me ver continua a ser contagiante. Mas quando acordo, volto a chorar, e choro porque gostei tanto de a ver que não queria acordar, queria ficar para sempre com ela, a cuidar dela e a dar-lhe miminhos.
Agora tenho de ir mamã. A avó quer-me levar a um sítio. Diz que vou buscar outra companheira. Mas nenhuma vai ser igual á minha Zuka! A avó diz que vou gostar sempre dela mas que isso não me impede de gostar muita da minha nova amiga. E ela é muito bonita mamã. E também gosta muito de mim… os olhos dela também brilham quando me vê e também gosta de brincar. Quando estou com ela, o meu coraçãozinho não fica tão triste por não ter a Zuka, e a avó diz que aos poucos vou gostar tanto da Niki como da Zuka. Adeus mamã. Amanhã volto a escrever-te. Adoro-te muito, e tenho muitas saudades tuas. Fazes-me um favor? Cuida bem da Zuka por mim e faz-lhe muitas festinhas, principalmente no pescoço. Ela adora!
Chau mamã! Beijinhos para as duas! Adoro-vos muito!