domingo, 4 de dezembro de 2016

Home sweet home

Vai dar trabalho, eu sei. E acima de tudo é um sonho tão gigante que dá medo de arriscar.
Vão ser fins de semana a trabalhar e não a ver filmes ou passear. vão ser momentos em que nos tornamos mestres em DIY, em bricolage e jardinagem, mesmo sem percebermos nada do assunto. Vamos ter horas a discutir assuntos infindáveis e com opções inúmeras até chegarmos a uma solução que irá resultar connosco.
São saídas que nunca existiram, festas a que nunca fomos, jantares que nunca fizemos.
Vai ser sacrifício e medo que algo corra mal, em conjunto com a certeza de que estaremos juntos para o que der e vier.

Está a chegar o dia! Vai ser nossa, independentemente do que vier será nossa. Com todo o trabalho e amor (e dinheiro obviamente) que tivermos para criar aquele que será o nosso cantinho.
Não vai ser top mas definitivamente vai ser o nosso lar


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Onde é que ele acaba e eu começo?

Não somos dependentes um do outro mas fazemo-nos falta.
Não somos colados mas se pudessemos passavamos os dias colados.

É assustador (na positiva, obviamente) ver que falamos com os olhos, que copiamos inconscientemente os vicios, gestões e expressões um do outro.
É assustador teres alguém do teu lado que lê as tuas entrelinhas sem que tu sequer te esforces para mostrá-las.
É assustador quando dás por ti a ouvi-lo comentar uma auditoria tua e até acertar na nota final que lhe deste. É ainda mais assustador quando abro uma noticia relativa às estrelas michelin e reconheço nomes E CARAS dos chefes portugueses que ele mais fala. 

É assustador perceber que em quase 4 anos e meio partilhamos tanto um do outro, vivemos tanto juntos, ao ponto de percebermos o ditado "não sei onde acabas tu e onde começo eu".

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

"Little do you know how I'm breaking
While you fall asleep
Little do you know
I'm still haunted by the memories

Little do you know
I'm trying to pick myself up
Piece by piece
Little do you know I need a little more time"


It hurts everyday and I can't pretend that I'm ok, not today

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Nós + promoções!

Admito, há momentos em que me pergunto se realmente é saudade de te ter comigo ou se é do hábito de te ter do meu lado. Mas depois penso nas borboletas na barriga que ainda sinto ao fazer surpresa, no arrepio da minha pele em sentir o teu calor, nas músicas que oiço e que me fazem pensar só em ti. Penso em todas as vezes que estiveste lá quando apenas queria o silencio porque sentias que eu precisava de espaço mas também de sentir que alguém estava lá se precisasse. Penso nos ciúmes, nos risos, nas discussões que nos abalam a felicidade e nos momentos que a fortalecem.
Penso em nós e tenho a certeza. É amor, sempre foi. E vamos lutar para que sempre seja!

P.S. - Fico à espera do nosso momento romântico!

E já agora, amantes de restaurantes podem agora aproveitar o the fork fest em Lisboa e Porto! Os mesmos restaurantes por preços mais apetecíveis.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Há certos aspetos na minha vida que nem Deus entende

Sou Economista. Estou a tentar ser futuramente Mestre em Finanças. 
Atualmente sou Auditora (social) e gostava de um dia enveredar nas Auditorias Financeiras.
No entanto o que verdadeiramente me apaixona é a pastelaria. As experiências e a parte criativa. A parte da decoração em que um alimento se transforma noutro "por magia", por criatividade e perícia obviamente. 
Sempre gostei desde pequena, os doces sempre foram a minha praia. Não posso dizer que sou pasteleira, nem nada do género, porque sei que há conhecimentos da área que não possuo porque não estudei nada desse género. Mas o bichinho está cá e dou por mim a ver videos e a ler sobre o assunto quando acho que taxas de juro, leis, contabilidade é tudo uma seca e nem me perguntei sobre pessoas importantes no mundo das Finanças, no entanto se me perguntarem alguns chefs de cozinha ou alguns pratos sou capaz de responder.

Neste momento perguntam: se gostavas assim tanto disso porque não seguiste essa formação? 
Na altura nem sequer pensei no assunto. Não sabia o que queria (e neste momento não é muito diferente), o que gostava é de algo do género do negócio dos meus pais (o bichinho da restauração cresceu em mim e comigo) mas todos me diziam (mesmo que indirectamente) que não era boa opção.

Continuo a dizer que escolher o que vou estudar depois do secundário, para me debruçar sobre isso o resto da vida, é uma tarefa demasiado complicada para alguém que na altura nem 18 anos tinha...

Tudo isto para dizer o quê? Nem eu sei o quero fazer e parece que Deus já está baralhado com tanta volta e reviravolta...


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Cão: familiar ou apenas um animal?

Eu sei que muitos não gostam que digam que cães são parte da família, ou que se diga que os cães são os nossos filhos.
Mas vamos lá ver: Imaginem por exemplo eu e a minha dálmata nascida em 2006.
Eu vi-a nascer. Eduquei-a com ajuda do resto da minha família. Cuidei dela quando estava doente, dei-lhe mimo quando ficava com medo dos foguetes, da trovoa ou do pesadelo que a acordou a chorar. Eu dei-lhe banho (com ajuda do meu irmão porque ela nunca achou piada à ideia). Dou-lhe de comer todos os dias e levo-a a fazer xixi. No inverno cubro-a com um cobertor velho porque um dia de chuva, quando fui a beira dela ela estava gelada, a tremer e a chorar. Desde esse dia, no inverno toda a família antes de se deitar verifica que ela está coberta.
Em compensação ela esteve lá quando eu quis desistir do secundário, ela esteve lá quando haviam discussões em casa. Ela esteve lá quando os meus avós faleceram e eu só precisava de chorar e de sentir que alguém me acompanhava em silêncio. Ela esteve lá com todas as brincadeiras nossas, com todos os bons momentos que pude e quis partilhar com ela.
Estamos juntas há quase dez anos e querem-me fazer acreditar que um ser humano que conhecemos e com quem mantemos uma relação, independentemente de não sermos do mesmo sangue, chamamos de amigo - a dita família que nós escolhemos - e um cão que divide 10 anos da sua vida contigo, que passa todos os momentos ao teu lado não o pode ser? Então e os laços criados? Não é amor? Não é amizade?
Mas entendam, nós cuidamos de um cão, das suas necessidades básicas, da sua segurança, saúde e conforto. Nós amamos os cães e preocupamo-nos quando eles não estão bem, quando fogem e não sabemos para onde. Não são filhos mas aquilo que nós fazemos por eles é o que um pai faz a um filho enquanto criança. Educa, ensina, ajuda, cuida. E quando eles forem velhinhos aí passam a ser os nossos pais. Porque sempre nos amaram incondicionalmente como qualquer pai faz, sempre estiveram lá nos bons e maus momentos. E agora, velhinhos,  precisam de ajuda para subir as escadas, para ouvir, para comer. Como vêm um cão não é um filho, mas é família.

Hoje e sempre ♥

domingo, 25 de setembro de 2016

O que realmente gostava

Eu gostava de não ser comparada com ela.
Gostava de ouvir de vez em quando o que ela ouve com frequencia.
Gostava de olhar para o espelho e sorrir ao ver o que ela vê.
Eu gostava de ser capaz do que ela é e, admito, de ter o que ela tem.
Não são ciumes, nem ganância. Nada disto é pouco saudável a não ser nos meus momentos de fraqueza.
Mas gostava mesmo de que olhassem para mim e sentissem o orgulho que sentem quando falam dela.
Gostava de ter feito outras escolhas na vida, escolhas que ela até foi capaz de fazer.
Ás vezes gostava de ter nascido com uma personalidade mais parecida com a dela.
Mas depois lembro-me.
O que eu gostava mesmo era que ela sentisse o que é ter uma mãe guerreira como a minha, o que é ter um irmão que não é mimado e que, apesar de querer mostrar tem um coração de pedra, daria qualquer coisa para me fazer feliz.
O que eu gostava mesmo é que ela sentisse que mesmo com o futuro totalmente virado do avesso, quando se ama dá-se um jeito e no final o amor ganha. - Por muito lamechas que possa parecer é assim, tem sido assim...
O que eu gostava realmente é que o mundo percebesse que a felicidade está acima de qualquer profissão, de qualquer "quanto pesas?", de qualquer tipo de personalidade que uma pessoa pode ter. Ser feliz vem sempre acompanhado de amor, independentemente da forma que este possa tomar.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Nós com 23 anos...

The Brain on 23 

"We are the 23-year-olds. We are the ones squirming in our chairs at the office because we still feel awkward in our grown-up clothes. We strut through city streets with eyes cast toward our screens, desperately seeking any source that will tell us the decisions we've made are valid. We work hard in jobs we aren't sure we want to make those fancy degrees feel worth it, and we date people we aren't sure we love to make everything feel less lonely.
We spend hours drinking wine on apartment floors, promising one another that those who broke our hearts will not own us forever. We zone out in grad school classrooms or type away in junior offices or teach English in Rwanda, all the while wondering if we are supposed to be somewhere else.
We are 23, and hangovers hurt now. Most of our conversations these days center on assuring one another we are going to be okay. We are proud of each other but hard on ourselves. When a friend does something as simple as cooking a food more complex than pasta, we applaud her, yet we berate ourselves for not yet having a corner office or a bestselling memoir or a thriving startup.
We dance all night to Taylor Swift because she understands. We love who we want, and we hate labels. We are not in college anymore, and we've just become too old to crash their parties. Everyone we know no longer lives on the same block, and we long for the days of running back and forth between houses at 1 a.m. We have few obligations, yet we are always stressed, wondering if life will ever be more certain.
Our breakups never end because social media keeps reminding us of our exes. Even when we block them or unfriend them, their names are bound to pop up on our news feeds below pictures they've liked, and their faces assault us when mutual friends post albums. We hate online dating, but we all do it because it feels like the only way. We spend as much time swiping on Tinder as we do with actual human beings.
We are 23, and we constantly try to tell ourselves to stop complaining and enjoy our youth. Life isn't really that bad. We have our families, our friends and our health. We are young and vibrant and the world is ours. We are closer to our parents than the 23-year-olds who came before us, and many of us are lucky enough to still have their support. We have the time to go to bars and be with friends. We get to party and work and not worry about others depending on us. Yet all this fear remains, and it melts us into pessimists. Because life is pretty good, and still we can't stop worrying. So we worry even more about what will happen to us when there are real things to worry about.
We hear the grown-ups urge us to calm down. They tell us it will all fall into place, that if they could give advice to their younger selves it'd be to send the butterflies away and have a good time before age catches up with us. We hear them say these things, but we don't believe them. Things don't just fall into place. We have to put them there, and we feel like every second we spend streaming movies from our bedrooms is a second we are not putting ourselves out there. Yet we stream on.
We waste time the same way we did in college, only now doing so makes us uncomfortable. We are at the point in our lives where we have realized the futility of sitting around watching Gilmore Girls episodes we've seen one hundred times, but we lack the resources and maturity to actually do something to change that. We are too old to go out every night, but we are too young to stay in and do nothing. We want to be more productive and live a more worthwhile existence, but we haven't quite figured out how. We don't yet have children or spouses or secure jobs or whatever it is that would make us feel like we had more of a reason to live. We don't necessarily want those things, but we do want something. So we sit in this limbo, wishing there was something less worthless to do than watch Luke and Lorelei argue over coffee, yet continuing to do it while the butterflies flutter around our stomachs.
We are 23, and even though we are worried all the time, we still don't want to get older. We never want to reach the point where we cannot be considered kids, even though the studies we read say people are actually happier in their 30s. Because we may be scared, but we are still 23, and boy do we have fun.We try to stop punishing ourselves for not becoming the next Lena Dunhams and Mark Zuckerbergs, but we overlook the fact that they are the exception to the rule of 23. Because for most of us, at 23 life detonates as we suddenly forget why we chose that major or moved to this city or loved that person. All we want is to understand who we are, and we can't. Only time will tell us."

By: Molly Sprayregen

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Há que definir prioridades. Mas será que as definiste bem?

Muitas vezes perguntam-se o que quero ser, o que quero seguir após a faculdade. Obviamente entendo o significado da questão mas muitas vezes apetece dizer que o que quero é ser feliz. Porque basicamente é isso não é?
O que importa se estou na maior empresa do mundo no ramo x ou se sou empregada de mesa?
O que importa é chegar a casa, cansada ou não, e pensar que amanhã há mais e que isso afinal não é mau de todo. Chegar a casa e ser recebida com montes de lambidelas e histéricas cadelas a pular e a correr como se não me vissem há 4 anos, quando apenas sai há umas horas atrás.
O que eu quero é ver o sorriso de quem amo ao ver-me chegar, sentir as coisas boas e vivê-las intensamente. Quero o típico conto de fadas de um amor eterno e uma casa cheia de mini-eu e mini-ele. É o quero e é o que me fará feliz. Não é o que todos precisam para ser feliz mas é o que me fará feliz.
Importa se ganho 500€ ou 5000€? Não, faz diferença claro no modo de vida mas não é o que me chateia à noite nem o que faça diferença no modo de viver. Porque sempre fui habituada a viver com pouco e sempre fui feliz. Tinha uma família especular e isso superava qualquer brinquedo ou roupa de marca.
Vejo muitas vezes o dinheiro reprimir outras coisas que, na minha opinião seriam mais importantes e custa-me. Sei que devemos tentar sempre ter uma vida melhor mas não podemos fazer disso a nossa meta de vida. Temos de definir prioridades mas será que andamos a defini-las bem?'



terça-feira, 12 de julho de 2016

Quando o desespero ataca e ninguém percebe um corno do que este texto fala (nem mesmo eu)

Estou em desespero e nem sei bem com o quê.
Ando a fugir de algumas coisas que mesmo assim nunca me saem da cabeça.
Eu tenho problemas, mas há quem tenha vidas piores. Isso anima-me? Não! Porquê? Porque mesmo assim eu continuo a ter de lidar com os meus problemas, que apesar de terem soluções (mais ou menos) fáceis continuam a ser problemas meus. Eu disse lidar? Desculpem lá, queria dizer fugir.
E no meio disto tudo acho que o pips do meu mundo anda na lua, ou se calhar até disfarço bem...
E vocês perguntam "então Sam que se passa?" e eu digo - Tenho o quarto super-hiper-mega desarrumado. 
E vocês ficam "mas isso é um problema?!?!?!" Não é bem, porque o quarto está sempre assim mas aqui a pessoinha para "fugir" de fazer outras coisas o que faz? Decide arrumar o quarto. Ou pelo menos pensa no assunto. 
"Então afinal qual é o problema?" - Eu gente! Eu sou o meu próprio problema! A minha falta de vontade para fazer aquilo que devo é o meu problema, a minha falta de foco é o meu problema, a minha falta de sonhos é o meu problema, a minha falta de consciência é o meu problema! Basicamente toda eu sou um problema. Pergunto-me como é que as pessoas ainda me aturam xD

Ok, talvez a TPM também seja o meu problema...


domingo, 19 de junho de 2016

Que venha o diabo e escolha que da minha parte está difícil


Na tomada de decisões deve pesar tudo, os prós e contras de cada opção. Mas como podemos nós atribuir os pesos correctos a cada pró e cada contra quando se tratam de deci~soes difíceis e consideradas como life changing? Porque como digo muitas vezes nas auditorias que faço "uma nota 2 por não fazer uma formação nunca poderá pesar tanto como uma nota 2 devido a trabalho infantil ou discriminação".
Podemos nós pôr o amor e a situação financeira no mesmo patamar?
Eu sei que a resposta parece óbvia mas como já aprendi "cada caso é um caso" e "nunca digas nunca".

terça-feira, 14 de junho de 2016

As politiquices da emigração

Relativamente aos políticos (os antigos e actuais):

     1.  um diz:
"Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm nesta altura ocupação e o próprio sector privado não consegue ter oferta para todos. Nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que (...)querendo-se manter, sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado de língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa"

      2.  outro diz:
É também uma oportunidade de trabalho para muitos professores de português que, por via das alterações demográficas, hoje não têm trabalho em Portugal e que podem encontrar aqui (em França)"


Para mim ambos referem o mesmo - a situação no país ao nível da economia e sem qualquer dúvida no ensino está complicada e, como todos precisamos de dinheiro e ele não cresce das árvores, há que procurar outras hipóteses como o caso de (1) países da língua portuguesa ou (2) países com quem Portugal tenha afinidades.

Para o povo o que querem dizer é com estas frases é: 
(1) está a expulsar jovens do país, dizendo-lhe para emigrar.
(2) aponta caminhos alternativos, como a emigração.

Ora bem, se para ambos o assunto é terem trabalhadores portugueses lá fora (quer seja em países cuja língua é a portuguesa, ou quer seja num país como a França) é considerado emigrar. Se ambos mencionam oportunidades lá fora é porque acham que cá dentro o sector não está propriamente bem ou porque sabem que a oferta de emprego nesta área excede em demasia a procura. Eu não vejo mal nenhum nestes casos. Aliás, prefiro que me digam "vai porque isto está mal" do que me iludam com um "fica que nós resolvemos". Porque a verdade é uma se a idade da reforma aumenta (como tem aumentado em muitos países) e se o número de licenciados na área também aumenta, enquanto há escolas a fecharem por falta de crianças devido à desertificação, então obviamente que o número de professores será demasiado grande. E a solução dos políticos será qual? Abrir escolas que muitas vezes apenas serviriam para 10 ou 15 crianças (ou talvez menos)? Matar os professores "a mais?"
Eu entendo a injustiça de crianças fazerem km e km para terem um dia de aulas mas sejamos racionais. Os custos de manter um estabelecimento aberto para um numero reduzido de crianças é avassalador. Uma luz gasta tanto ao estar acesa para 1 pessoa como para 30. Mas se 30 pagam 0.10€ então aquela pessoa sozinha terá de pagar os 3€ sozinha...
Pois minha gente, falar é fácil mas quando se está em contenção de gastos a vida complica e as decisões são mais difíceis porque não se dá a uns sem tirar a outros.
Digam lá? Acham que estou assim tão errada?

sábado, 4 de junho de 2016

Eu e os problemas

Dizem que devemos falar dos nossos problemas para que a solução seja mais visível, para não carregarmos o peso sozinhos, para não enchermos o saco até ele rebentar de vez e não haver costura possível.
Eu nunca fui de falar dos meus problemas. Primeiro porque achava que eu não tinha essa importância. Porquê falar de mim, de uma pessoa sem qualquer interesse? Se eu não era interessante, então os meus problemas nem iam ser ouvidos, as pessoas não iriam perder o seu tempo.
Com o tempo, e de tantas vezes que me deram na cabeça, comecei a falar dos meus (alguns) problemas. E querem saber? Deu m*rda! 
As pessoas, mesmo aquelas que nos ouvem, não podem viver a nossa vida, não sabem o quanto certos problemas nos derrubam. As palavras nem sempre ajudam e muitas vezes em vez de falarmos um problema enorme e ele se tornar pequeno arranjamos um problema enorme e um raspanete/sermão que dura até que o problema esteja resolvido. 
Fartei-me. Não vale a pena falar, nunca valeu.
Eu posso ter a dor num pé que o vizinho vai ter a dor no corpo todo. Não quero dizer que eu não tenha problemas reais ou que o vizinho exagere nos seus problemas. Mas cada um sabe o que cada problema lhe custa. E apesar de saber que há coisas que devemos verbalizar, coisas que nos matam o coração, que nos levam à loucura, ao desespero, que nos fazem ter pensamentos maus.
Mas acho que a maioria dos meus problemas vai ficar comigo, não há palavra amiga que ajude e fartei-me das festinhas nas costas. Vou viver os problemas, preocupar-me, passar noites sem dormir até encontrar a solução ou até ela vir até mim. 
Se é profissional, fica comigo. Já dizia a minha bisavó. 
Na vida temos sempre dois sacos, o pessoal e o profissional. Em casa o profissional só abre quando necessário e no trabalho o pessoal nunca deve abrir. Temos dois sacos: um para o que é nosso e assim deve ficar (porque há sempre quem cobice) e o que é possível partilhar. O segredo é saber quando abrir cada saco. 
E como dizia o padrinho da minha avó o segredo é mostrar tudo, excepto aquilo que nos faz feliz.


domingo, 29 de maio de 2016

Flores - mais do que para os mortos, são para os vivos

A mãe foi operada e fez anos enquanto ainda estava no hospital. Fomos todos lá. As pequenas prendas e presenças deixaram-lhe um sorriso no rosto. Quando eu e o meu irmão saímos, entrou o pai que lhe comprou uma rosa branca.
Apenas uma, mas foi o suficiente para derreter a mãe. Podia ser uma flor do jardim cá de casa, podia até ter sido roubada ao vizinho. O importante é que foi o pai que a levou, foi ele que se lembrou dela, foi ele que a procurou. Foi o símbolo do carinho e amor que ele tem. 
Porque flores não são só para os mortos. Aliás, devemos é felicitar e mimar os vivos! 
É verdade que as flores murcham mas estiveram lá, mostram o amor, o carinho, a preocupação. Mostram que queremos celebrar a vida da pessoa a quem as damos, queremos colorir o dia dessa pessoa. É uma forma de dizer "Ei, lembrei-me de ti". Não duram para sempre é certo mas o pouco que duram relembram que há alguém que gosta de nós.

E até é melhor que sejam assim, que durem apenas uns dias. Assim temos mais desculpas para ter mais flores*

segunda-feira, 9 de maio de 2016

A vida é feita de escolhas

E num dos momentos da minha vida em que mais escolhas tenho feito e tenho para fazer, sinto-me perdida.
Porque se temos de fazer escolhas é porque ambas as hipóteses têm pontos bons e pontos menos bons e porque não somos bruxos para saber qual o resultado da nossa escolha nem qual a que nos vai fazer mais felizes. 
A incerteza... Esta danada que me faz dar 2 passos atrás e um para a frente! Ninguém te pode ajudar, "é uma escolha tua" dizem eles quando só precisava de uma bola de cristal para ver qual a escolha e o seu resultado.
A vida é feita de escolhas, tal como o filme "The Choice", que nos mostra que quando as escolhas são feitas com o coração, mesmo que a razão diga que não, serão sempre a hipótese que nos faz mais feliz. Espero conseguir ultrapassar esta fase de escolhas e chegar finalmente à bonança porque neste momento o meu coração está farto da tempestade.

Aqui fica o trailer de um romance que achei super fofo.
 Preparem os lenços!

sábado, 7 de maio de 2016

Todos temos falhanços. A diferença é que só os fortes voltam a tentar


Lembrem-se que todos morremos, mas só alguns realmente vivem.
Um excelente video motivacional que não podia deixar de partilhar com todos vocês, meus docinhos*

Podem activar as legendas carregando no 1º botão do canto inferior direito.

domingo, 24 de abril de 2016

Afinal, quem é que não tem o sonho de ser feliz?

Sou uma pessoa cheia de sonhos, mas como qualquer outra pessoa sou também repleta de medos. 
Porque se sonhamos com algo é porque sabemos que teremos de lutar muito para lá chegar e existe sempre o famoso "e se..." existe sempre a incerteza, existe sempre o "é pouco provável" mas isso não deixa de lado o "mas pode acontecer" (agora parecia o novo anuncio da sumol!)
No meio dos meus tantos sonhos pergunto-me se não estarei a lutar por vários em demasia? 
Porque se damos 80% em alguma coisa, significa que apenas temos 20% para dedicar no resto - como economista tem de dar conta certa não é? :) Será que o esforço que faço por todos esses sonhos não deveria ser concentrado apenas num, de forma a garantir o sucesso? Definir prioridades? Mas por outro lado, devo remeter os sonhos dos outros para segundo plano de forma a poder concluir o meu mais relevante e urgente?
Sempre assim, sonhadora insegura... É isso que nos faz ficar alerta, ser prudentes. Porque até quando estamos felizes, apesar de devermos aproveitar o momento, devemos também pensar na possibilidade de algo poder terminar com essa felicidade de forma a lutarmos com toda a força para a manter connosco.
Afinal, quem é que não tem o sonho de ser feliz?

domingo, 17 de abril de 2016

Friends will be friends

Já me tinha esquecido de como é SUPER BOM sair de casa com as amigas!!
Tomar um café, pôr a conversa em dia, rir muito, falar ainda mais e reviver os bons velhos tempos.
É tão bom ver que ao fim de meses separadas nada mudou, continuamos a ter assunto, continuamos a ter conexão. Não é algo que seja forçado, não é aquela convivência porque fica bonito na fotografia.
Juntas somos efectivamente felizes e não há meses que passem que nos façam afastar porque esta amizade é genuína. Conhecemo-nos em 2008, formamos o nosso grupinho em 2009 e desde aí, ao fim de quase 5 anos em que apenas nos juntamos de vez em quando e em que deixamos de nos ver e falar diariamente, a amizade continua a mesma, aquela que nos traz sorrisos, nos faz esquecer as coisas más e nos dá alento para continuar em frente.



Obrigada minhas girls sem vocês nada seria igual!
Não partilhamos o sangue mas somos definitivamente irmãs de coração♥

domingo, 3 de abril de 2016

Eu falei, eles ouviram e...

I talked, they listened and... that's it.
Nothing else. Not a word, not a solution. Just a "why?" and a "I could bet what was it".
Just a sad face and a moment of - eternal - silence.
That was it.


They say I should talk more. They say I can't be always strong alone. They say that I must trust them. But when I do it, as they say, I get always the same sad face and same silence...

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Miss you all - With love, Sam*


"Agora sei que me estás a ouvir.
Entre as estrelas vens ensinar-me a sorrir.
Porque agora sei, estás onde és feliz.
Vemo-nos por aí."

"Minha vida nada tem de especial
Comparada com a luta que tiveste naquela cama de hospital
Embora esperada a tua ida não tem nexo
Eu olho para os teus filhos e só vejo o teu reflexo
Tinhas os dias contados hoje eu sei que eles eram poucos
Guardas-te isso contigo só para nos poupar a todos
E no fundo eu agradeço esse heroísmo
Entre alegria de viveres e a dor de te ter perdido
Uns recordam o teu sorriso, outros o feitio
Ao lembrar de ti apenas choro tudo o que eu contive
Em conversas contigo eu peço que olhes por mim
E por todos os que rezam e também pensam em ti
Sei que não querias tristeza cada lágrima é uma divida
Quando eu te vir cobra-me com um choro de alegria
Uma coisa eu te prometo, sempre que se faça dia
Não lamento a tua morte, mas celebro a tua vida"

quarta-feira, 23 de março de 2016

Sobre o dia do pai


Não fiz nenhum texto lamechas nem tirei a foto para o instagram a dizer "o melhor pai do mundo".
Nunca fui habituada a fazê-lo mas também não teria o à-vontade para o fazer.

O meu pai não é um mau pai. Pelo menos não posso dizer que seja e tenha sido sempre mau pai.
Lembro-me das brincadeiras quando era pequena, dos mimos, dos nossos bons momentos. Sim, eu era a menina do papá. Mas a menina cresceu e o pai parece que ganhou medo. Medo de me dizer na cara o que não achava bem e que pedia à minha mãe que mo dissesse. Medo de entrar no meu quarto mesmo quando quase dou um berro para a freguesia inteira ouvir a dizer "entra". Medo de falar comigo sem ser o típico "bom dia" "boa tarde" ou "boa noite". 

A menina do papá cresceu e afastou-se, viu o seu herói a cometer erros. Erros de todos os tipos e eu sei que a minha mãe sofre por nada ter feito em relação a isso. Mas também não o conseguiria parar.
Cometeu tantos erros na relação com o meu irmão que apenas o sangue e o "é pai, perdoa-se" os une. Mas no fundo, eu sei que ele tentou ser o melhor pai possível. No fundo ainda é o pai que queríamos, ainda se preocupa, ainda pergunta. Guarda para ele mas sabemos que em frente à minha mãe mostra orgulho e felicidade por cada meta que os filhos alcançam.
Vou garantir que o pai dos meus (futuros) filhos não vai cometer os mesmos erros que o meu. E relativamente ao meu pai só posso dizer uma coisa, é sangue do mesmo sangue. A cabeça perdoa aqueles que o sangue escolheu, é a ligação inquebrável. E sempre o será...

quarta-feira, 16 de março de 2016

Ser ouvida vs ser escutada

Eu sei quem são os que se preocupam e gostam de mim. Sei os esforços que fazem e tudo aquilo que dão por um sorriso meu. Sei o quanto me querem ver bem e ver feliz.
Sei que me ouvem quando preciso de desabafar e que muitas vezes escutam mesmo o que digo, porque se tratam de coisas fáceis. Assuntos banais como "hoje tenho aula" ou "temos de comprar pão" ou até mesmo "estou preocupada com a cadeira x"
Mas depois há os assuntos mais complicados. Aqueles que ninguém quer escutar apesar de serem muito ouvidos. Aqueles que nos dão a volta ao estômago e à cabeça porque depois de verbalizados é impossível esquecer. Mas é sempre mais fácil fazer de conta que está tudo bem.
Eu sei quem são os que amam verdadeiramente mas nos assuntos mais complicados eles esquecem-se de me escutar. Porque eu ganho coragem para os verbalizar mas eles não ganham coragem para me ouvir verdadeiramente. Apenas me ouvem e eu continuo sem resposta, sem reacção da parte deles.
Eles, aqueles imprescindíveis na minha vida, deixam cair o apoio que sempre me deram ao longo de todos os momentos, quando se trata desses assuntos.
Será medo da resposta que querem/podem dar?
Será que não sabem o que dizer e preferem o silêncio que me mata por dentro?
Será que é mais fácil ver-me sofrer do que verbalizar o que pensam?
Será que é mais fácil ver-me infeliz do que me fazer ver que estou errada?


Eles, os imprescindíveis na minha vida, escolheram deixar-me desamparada numa altura em que mais precisava...

terça-feira, 8 de março de 2016

Feliz dia da mulher!!! :D

Para todas as mulheres do mundo desejo um dia feliz (e uma vida que as surpreenda a cada dia e lhes proporcione todos os bons momentos ansiados).

"A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada."

domingo, 6 de março de 2016

A Flor da nossa casa

Vimos-te ao frio, à chuva. Assustada numa rua com muito movimento e perto de um horto que tem dois cães que te expulsaram. Parecias tão pequenina, tão indefesa. Esperavas alguém, disso temos a certeza. Esperavas o conforto de uma casa, uma mão para fazer-te festas e uma tigela com comida e água. Porque é isso que todos esperam...
Hoje estás bem, estás na tua caminha (improvisada, admito - porque quando não há dinheiro o importante é que haja boa-vontade e tudo se consegue) tens os teus brinquedos e é uma histeria quando chegamos a casa. És a Flor da nossa casa porque foste encontrada no horto "Flor do Douro". 
Agora estás a salvo mas o meu coração continua apertado porque a tua espera naquela rua podia ser de alguém que ainda te procura. Alguém que chora pela tua ausência e que te queria junto. Alguém que no fim de contas te perdeu. Ou pela irresponsabilidade de te deixar fugir (mesmo sabendo que ás vezes todo o cuidado é pouco e já tendo sofrido essa dor) ou porque não te mereceu e decidiu deixar-te ali, no meio do monte sem casa, sem comida, sem amor...
Para mim este pensamento é algo inevitável porque há tantos cães que fogem e o dono os procura mas a verdade é que outros tantos são abandonados. Fiz o que espero que façam se algum dia perder um dos meus: pesquisei nos sites mais conhecidos e no facebook por uma foto tua, algo que me fizesse crer que estava alguém à tua procura (dizem que é improvável pois a zona é de monte e as poucas casas que tem são relativamente perto de onde estavas, seria fácil alguém te encontrar ou tu voltares a casa). 
Gosto de pensar que a nossa decisão de voltar para trás salvou uma vida, a tua vida. No mínimo que fez dessa existência algo mais feliz. E te garanto, o espaço não é grande, mas o amor é infinito.

Bem vinda à família Flor ♥

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A melhor coisa do mundo é FÉRIAAAAAAAAAS!

Estar de FÉRIAS! 



ainda que apenas sejam apenas férias da faculdade temos de admitir que perder 2 dias numa semana não é assim tão mau.
Fazer o que queremos, ver séries e filmes, jogar, namorar milhões e aproveitar que o namorado também está de férias, fazer bolos e coisas gostosas, pensar em desistir do mestrado para abrir uma pastelaria, sonhar alto, viajar muito e acordar tarde *.*


adoro as férias! :D

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Coisas que todas as mulher já ouviram na vida

E que os homens não ouvem...


Tão verdade. Já vivi muitas delas e tenho a certeza que hei-de viver muitas mais...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Dançarina ou Cantora

Aquele momento em que dou por mim colada na dança e não na música!
Afinal ela é dançarina ou cantora?? As duas provavelmente...

Não é das músicas que mais gosto mas é a dança deixa-me agarrada e não é nada demais

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

As eleições 2016 (e os não-votantes)

Mais de metade dos portugueses inscritos não votaram.
Obviamente devemos considerar as dificuldades que os nossos emigrantes, ainda inscritos, têm no acesso ao voto. Não digo todos porque certos países funcionam melhor do que outros.
Mas mesmo assim não podemos assumir que quase 5 milhões de portugueses são emigrantes.
Eu sei, custa sair da cama mais cedo para ir votar antes de ir trabalhar. E obviamente é preferível ir ao café depois do trabalho do que passar pela junta de freguesia e fazer um X. Claro que quando está a chover não se sai de casa para não se ficar doente e se está sol temos de aproveitar o dia, não nos vamos enfiar numa junta de freguesia por amor de Deus!
E claro que não vale a pena votar em "gatunos" mas se eles vão para lá e vão que tal votar num que possa vir a fazer a diferença? Que tal votar no que vai "roubar" 1 milhão e não no que vai roubar 500 mil milhões? Já se faz a diferença não acham??
Não é que acredite que sejam todos ladrões, claro que nos dão impostos. Se temos dívidas e as temos de pagar temos de fazer contribuição. Se não pagarmos o empréstimo da casa o banco faz  a hipoteca. Se o país não pagar vai se enterrar ainda mais... Além disso se antes tínhamos de pagar 100€ ao banco e agora temos de pagar 300€ temos de cortar nas despesas, correcto? O Estado também o tem de fazer, daí ter diminuído os subsídios.
Não gostaram do que foi feito até agora? Votem em quem acham que vai fazer diferente! O voto é um direito, pessoas morreram para termos acesso a ele! Por favor não deixem isso em vão...

Espero que quem lê este blog tenha decidido ir votar e que se não o fez que se arrependa disso.

Deixo-vos aqui uma citação que achei pertinente.
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, a criança abandonada e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956)

domingo, 24 de janeiro de 2016

Casa novaaaaa!!!

Que este novo cantinho se torne verdadeiramente nosso.
Que seja a nossa durante o próximo aninho :)
A última semana foi muuuuuuuuuuito atribulada, sim porque fazer mudanças nunca é fácil mas em época de exames torna-se bestial!
A casa para além de ser de estacionamento (perto) difícil - as minhas pernas agradecem porque se não há ginásio, há subir e descer a rua desde a Ribeira até São Bento, muitas vezes carregada - é um pequenino T0, perfeito para um casal de namorados que começa agora a vida em conjunto.
O problema é onde arrumar as mil tralhas (todas necessárias, obviamente) que a mãe e a sogrinha vão dando porque vamos precisar. Como por exemplo, trazer 3 cobertores quando apenas usamos um. Ou trazer 4 toalhas de mesa quando temos uma mini-mesa, ou 17 toalhas de banho quando somos apenas 2... Acho que após estes números convém salientar que possuímos máquina de lavar e secar roupa o que poderia tornar estes números substancialmente mais pequenos, mas elas dizem que não, é tudo preciso.
Claro que sem elas não seria possível esta mudança, porque entre pagar a renda e as despesas óbvias incluindo comida e os produtos de limpeza, seria financeiramente complicado comprar ainda tachos, pratos, talheres, tupperwares, copos, canecas, máquina de café, toalhas e eteceteras.
Portanto o meu obrigado às mães que estão à um mês a fazer uma lista mental (e a dizê-la a nós umas 10x por dia) de todas as coisas que elas têm a mais em casa e que nos podem dar jeito.
Agora vem a pior parte, comprar móveis para guardar tudo o que já temos e compramos porque se continuarmos assim daqui a nada queremos entrar em casa e não dá...

Desejem-nos sorte :)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

I'm proud of you ♥ Happy BDay

Eu conheço-te tão bem quanto a palma da minha mão, admite. E admito também que já me desvendas em segundos. Que conheces cada pedacinho meu como se fosse eu. Sei que não és muito dado a lamchices (e até já foste mais) mas sabes que eu sou.
A esta hora estou a entrar para aquele que espero que seja o meu último exame mas este texto é para ti e sobre ti.
Esse maluco que me roubou o coração e que mesmo assim me completa. Esse miúdo que "é pior que os putos", o meu chef, o meu motorista pessoal, o meu melga e chatarrão. Sei que tens várias qualidades mas vamos ambos admitir que no fundo, e acima de tudo, és cozinheiro. Porque mesmo que o teu mundo desabe de todas as maneiras eu sei que a cozinha continua lá, que te faz feliz, te dá garra para lutar. Sim, não és só cozinheiro mas é uma grande parte de ti. Essa cabeça que não pára consegue aguentar horas imensas de trabalho porque desejas a perfeição. São folgas passadas atrás de livros de cozinha, em lojas de utensílios de cozinha ou a fazer experiências. 
Mas hoje não quero falar de trabalho, hoje o dia é teu, do cozinheiro, do namorado, do melhor amigo... Quero te desejar mil parabéns (!!!!!!!!!!!!!!!), já estás nos 20, como te sentes? Mas não te preocupes continuas a ser um (*meu*) puto :P
Obrigada por todos os momentos, por todos os dias dizeres que me amas, por todos os dias o provares, por todas as brincadeiras, todo o apoio e todos os sorrisos. Mas acima de tudo obrigada por nunca desistires de nós. 
Espero que saibas que admiro a tua garra e a tua força e que estou super orgulhosa de ti. Vais chegar longe totó e eu espero poder celebrar contigo cada vitória. Batalha por batalha vamos vencer todas as Guerras da vida ♥

Amo-te milhões, mas isso já sabias ;)


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Comida saudável

No verão tornei-me fã de algumas receitas de smoothies que fui encontrando e experimentando. Retirei ainda algumas ideias do livro Manhãs Com Segredos da Samanta McMurray.
No entanto chega o frio e de manhã apetece tudo menos iogurtes ou fruta congelada (eu amei uma papa de banana - super fácil de fazer e ainda mais deliciosa - podem ver esta receita e muito mais no blog da Samanta - Eat Love). Apetece uma chávena de leite quente ou café (*.*) apetece um queque acabadinho de sair do forno, apetece uma ida ao Costa (D* temos mesmo de marcar!!) e mais do que qualquer coisa apetece ser rápido porque eu de manhã não tenho paciência para nada!
Mas ando eu a ver receitas e nada, não há uma única coisinha (rápida!) que se faça e não seja vinda do frigorífico...
Foto do blog - Eat Love

Acho que a dieta vai ter de esperar pelo verão xD

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

"Aprendes a gostar" dizem eles

Quantas vezes já ouvi esta frase? De quantas pessoas diferentes? Mas será que algum dia essas pessoas aprenderam mesmo a gostar?
Está quase a fazer 4 anos e meio e mesmo assim continuo com a mesma opinião que no inicio. Mas toda a gente diz que irei aprender a gostar. Todos os dias faço o esforço de pegar nos livros/slides/resumos/exercícios e estudar a matéria dada mas todos os dias só sinto uma coisa - desespero.
Sim, é possível ter sucesso em algo que não gostamos, se assim não fosse não poderia dizer que hoje sou Economista. E sinceramente digo-o com orgulho! Mas não pela profissão em si, mas sim pelo que eu conquistei, por todo o esforço que dediquei a isto.
Nenhuma hora de estudo e nenhuma matéria me fazem dizer que afinal de contas até acho piada a isto. Mas eu continuo à espera. À espera de aprender a gostar.