sexta-feira, 31 de julho de 2015

As pequenas coisas fazem-me lembrar de ti mas...

Foram muitas memórias, muitas histórias e aventuras. Foram muitas horas para nos conhecermos como se fossemos familiares, ou mais ainda, almas gémeas.
Passamos por tanto, tivemos tanto. Ás vezes recordo momentos nossos. Outras vezes vejo-te nos objectos mais simples do nosso quotidiano mas que têm uma história tua que passou a ser nossa.
Sinto falta, admito. Falta tua, das conversas infinitas e dos assuntos infindáveis. Sinto falta das gargalhadas, dos abraços apertados e de como governávamos o mundo quando nos uníamos, mesmo sendo apenas na nossa mente, mas governávamos a felicidade nas nossas vidas e é disso que me recordo.
Passamos maus momentos, mas sabes como sou memória curta e coração grande... Tenho pena desta distância, não só física mas também sentimental. Esperava que contrariasses as opiniões e me procurasses com um "tenho saudades" que me dissesses que sou importante sempre e não apenas quando te é conveniente, mas já passou tanto tempo que estes meros km se tornaram quase em planetas diferentes.
Mas sabes como sou, se precisares, estarei aqui porque as pequenas coisas fazem-me lembrar de ti.


sábado, 25 de julho de 2015

Hoje aprendi e sei

Não importa se ficamos uma semana longe ou se nos vemos todos os dias. E muito menos se estamos a 4 ou a 32km.
É irrelevante se os nossos nomes carinhos são "estúpido e revoltada" ou se são "amor e princesa". 
Horários quase incompatíveis podem afectar o tempo de lazer em conjunto mas não afectam o amor que sentimos.
As discussões podem ser muitas e pelos motivos mais estúpidos mas as reconciliações são o que nos une ainda mais.
O cerne da questão está em estar disponível. E com isto não me refiro a ter disponibilidade de tempo mas sim de espírito! Porque quem não ama não faz esses malditos 32Km à 1h da manhã para poder estar algum tempo com a outra pessoa, porque quem não ama não usa todos os momentos disponíveis para contar novidades ou saber novidades ou nem que seja para uma mensagem tão simples como um "Amo-te milhões". Se não fosse amor não fazíamos malabarismos complicados  e arriscados para podermos passar o máximo de tempo juntos. Se não fosse real não planeávamos a remodelação de uma casa (quase) em ruínas como as nossas férias. 
Eu sei que vamos ter muitos obstáculos mas juntos vamos superá-los. Não importa quando, onde mas sim com quem. E eu sei que a resposta ao meu "Quem?" és tu.
Não interessa se te tenho um dia inteiro ou apenas uma noite do meu lado, estaremos sempre juntos enquanto lutarmos pelo mesmo.

"Até ao dia do «ponto final». E mesmo nesse dia, cara-a-cara!"


P.S.1 - Já são 3,083 aninhos xD
P.S.2 - Já sabem como sou, a matemática não falha, até no amor :P

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Eu já fui a "Menina do Papá"... Agora sou Mulher!

Lembro-me de quando passava horas sentada ao teu colo a fazer recortes e colagens que depois mostravas a toda a gente. Lembro-me de contares as minhas histórias vezes e vezes sem conta aos teus amigos. Lembro-me de ser a "Menina do Papá" mesmo quando nem sabia o que isso significava. Lembro-me das prendas, dos sorrisos e do tempo que passávamos juntos. 
Mas a menina cresceu e à medida que se tornou Mulher, o pai deixou de se importar. As conversas são basicamente "bom dia" e "boa noite", as discussões começaram a aparecer com mais frequência e aos poucos percebi que deixei de ser a tua pequena...
No entanto, o pior disso tudo é o que eu sei e desvalorizo. Aquilo que sei mas que nem ligo e até finjo que está tudo bem ou faço-me de desentendida. Mas dentro de mim existe a mágoa. Uma mágoa maior do que o facto de nos termos afastado...
Eu já o sabia antes mas este episódio veio clarificar tudo. Passou-se quando fui a uma feira de animais para doar as minhas gatinhas bebés. Apareceu um senhor que me pediu para ver as minhas preciosidades e eu mostrei. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que era um cliente do meu café que me fez a seguinte questão:
Ele: É a filha do X?
Eu: Sim sou.
Ele: Já é médica não é? O seu pai mostrou-me muitas fotos suas quando soube que se formou.
Eu: Não. Essa é a minha prima. Eu sou a Economista.
Ele: Ahh, economista? Não sabia, ele só falou na médica...

Por muito que tente não consigo entender certas acções e frases tuas.
Há uma frase muito usada que diz: Papá, mesmo que um dia encontre o meu príncipe, tu serás sempre o meu rei.
Eu não o consigo dizer. A tua coroa caiu há muito tempo e nunca foste capaz de a recolocar. Por isso mesmo, o meu príncipe virou Rei e espero que um dia a nossa princesa seja capaz de lhe dizer aquilo com todo o coração.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

"A pressão dos 20 anos" - é tão isto que nem vou comentar

A pressão dos 20 anos

A pressão que nos incutem é demasiada, somos jovens e queremos aproveitar, não queremos estar sempre a ouvir "não deixes fugir essa oportunidade"

A culpa não é nossa, a culpa é de quem nos pressiona ao longo da nossa vida académica para sermos os melhores e porque só os melhores se destacam nesta vida. Desde pequenos que aprendemos que o mais importante são os estudos e que é a eles que nos devemos dedicar a 100 por cento.

Quando acabamos os estudos, que nunca acabamos, preocupamo-nos em continuar a estudar, num mestrado, numa pós-graduação, num doutoramento, e por aí adiante, porque diariamente ouvimos falar em "crise" e no desemprego. Mas que culpa temos nós, jovens, de 20 e poucos anos, que o nosso país esteja enterrado até à cabeça? De uma ou de outra maneira nós já iríamos estudar, porque somos ambiciosos e queremos sempre mais, mas a pressão que nos incutem é demasiada e isso leva a que tomemos decisões precipitadas e descuidadas. No 12.º ano ainda temos que pedir para ir ao WC, mas no fim do mesmo temos que tomar sozinhos uma das decisões mais importantes das nossas vidas: "O que é que eu quero fazer para o resto da vida?". Mas isto tem lógica?

Eu, como muitos outros, errei e escolhi mal, mas, pelo menos, à segunda encontrei o que pretendia. Porém, a vida académica não é o mais importante, e ouvimos sempre: "Estuda agora que, depois, vais ter tempo para estar com os teus amigos e andar na vadiice". Querem-nos fazer adultos demasiado cedo, dar-nos responsabilidades de uma dia para o outro sem esperar que erremos, e depois transformam-nos em máquina ambiciosas em busca de sermos os melhores o mais rapidamente possível, para que num futuro próximo possamos estar descansados. Mas, ao mesmo tempo que procuramos ser os melhores, e nos focamos especialmente na nossa vida académica que se transforma em profissional, descuidamo-nos de algo, e esse algo é sempre o mesmo: as pessoas que nos rodeiam e que estiveram sempre ao nosso lado e acompanharam o nosso percurso.

Mas não nos descuidamos delas por falta de vontade ou por ganância. Simplesmente, perdemos a noção do tempo e do espaço e pensamos para nós: "Eles vão estar sempre lá", mas a verdade é que não, "tudo se transforma". Ensinam-nos que "a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos" e de um dia para o outro a vida é trabalho e só isso. Quando abrimos os olhos, já é demasiado tarde e o tempo não volta atrás, por muito que queiramos. Por isso, de que adianta viver cheio de zeros à direita, numa conta multibanco, quando dentro de casa está um vazio?

A pressão que nos incutem é demasiada, somos jovens e queremos aproveitar, não queremos estar sempre a ouvir: "Não deixes fugir essa oportunidade", "agarra-a", "mais tarde arrependes-te", porque a verdade é essa, arrependemo-nos, mas de ter dado ouvidos a quem não devíamos. Somos os melhores e agora o que é que somos? Somos os melhores, mas somos os melhores sozinhos.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Só porque a minha sina é adorar comer mas não ter os genes da Sara Sampaio

As coisas boas da vida ou engordam ou são “pecado”!

Não podia estar mais de acordo... 


Entrevistas

Não há nada que odeie tanto - ok, pronto, admito que tenho uma mini-mini fobia a aranhas!
Aqui vou eu! Mandem boas energias!!! :)


domingo, 19 de julho de 2015

É a vida..! Dos pobres porque a dos ricos não é assim

Eu sei que quando lutamos por algo e o conseguimos o sentimento de realização pessoal é a melhor das recompensas. Mas há certas alturas na vida - nomeadamente o verão e as férias - em que gostava de ter uns papás que me dão tudo bastando eu dizer "eu quero!". Eu nem peço muito mas o problema é que nem adianta pedir porque financeiramente a coisa não dá... 
Conclusão? Se quero uns dias de férias, nem que seja naquela hostel baratuxo naquela terrinha a meia hora de casa, tenho de trabalhar para isso...

Como diz a minha mãe:

Há burros com sorte...


terça-feira, 14 de julho de 2015

A arte de dar BONS conselhos

Esta é uma arte difícil. Eu em criança dizia que os meus beijos esgotavam e por isso só podia dar em ocasiões especiais. E com os conselhos é igual, costumo dizer que só dou conselhos quando mos pedem porque se andar sempre a gastar os bons conselhos por aí, quando realmente precisar de um vão estar esgotados.
Por isso mesmo deixo aqui uma dica - não é um conselho, é uma chamada de atenção - Queridos amigos, família e conhecidos entendam uma coisa: eu sou gordinha sim (mas não, não peso 100Kg), mas que me lembre também nunca pedi a opinião a ninguém sobre isso. Parem com as indirectas sobre ir ao ginásio ou comer menos! Eu como o que me apetece e quando me apetece e não é a vossa opinião que vai mudar isso. Eu não gosto de ginásios logo não ia para lá relaxar, como vocês sugerem! E o único exercício que faço com agrado é o amorrrrrrrrr (é importante dizer isto com aquele quase-ronronar de gato), portanto deixem-me estar na minha vidinha. Quando eu quiser, quando EU decidir, eu esforçar-me-ei para emagrecer, se for essa a MINHA vontade.

Até lá deixem me ser uma gorda feliz..

domingo, 12 de julho de 2015

Se for amor, amém. Se for tesão, também.

Beijo na mão, tapa na cara, andar de mãos dadas, puxão de cabelo, beijo na testa, palavrão, apelido carinhoso, mordida na boca, na língua, no ombro… Assim poderíamos resumir toda boa relação. Não, esse não é o momento de confundir tesão com sexismo e me acusar de ser um ogro e vir com todo aquele papo chato para o qual não tenho a menor paciência. Ao invés disso, venha cá, pequeno gafanhoto, pega uma cerveja, puxa uma cadeira e vamos conversar.
Nada mais idiota do que tentar polarizar a experiência afetiva. A gente trepa, a gente faz amor, a gente transa, a gente come, a gente é comido e só assim temos a possibilidade de sermos felizes pra caralho, nem que seja por um momento ou dois. Não somos menos humanos por isso, nem somos melhores ou piores, esse papinho de regrar o que se pode e o que não se pode fazer é coisa de gente que não goza. Tudo o que se passa na cama depende de timing, de desejo, de disposição, não de regras – e vejam só que irônico, o mesmo vale para a relação amorosa fora dela.
Eu, particularmente, acredito na nudez, acredito no corpo, o que não significa superficialidade e descaso com os sentimentos. Acredito no corpo porque é nele que os sentimentos habitam, é através dele que se manifestam.
Essa divisão entre amor e sexo é no mínimo broxante, o tipo de coisa que só intelectualzinho frustrado e zen-budista-xamã-transcendental-do-caralho-a-quatro tem prazer em fazer. Pura masturbação mental (ou metafísica, no caso do segundo tipo).
Tanta coisa pra fazer, tantas partes do corpo pra experimentar com a língua, com os dedos, com as mãos, e tem gente que ainda prefere perder tempo se preocupando em discutir o que pega bem e o que não pega do que sentir e fazer o que tem vontade. Sexo não é política, porra!
Talvez o segredo esteja em encarar cada gemido com a mesma intensidade que encaramos um elogio fofo. Sou capaz de trocar qualquer “lindinho” por uma palavra obscena sussurrada ao ouvido.
Cá entre nós, se existe um território neutro em toda essa guerra de instinto contra sentimento, esse lugar é a cama. Lá os tratados de paz são selados com suor e sêmen, com saliva e pele. É lá que se faz trégua, que alianças são feitas, que sentenças são dadas. Lá qualquer conflito se acaba quando os corpos entram em atrito.
Dois lados de uma mesma moeda, duas notas de uma mesma melodia. Em vez de ficar preocupada(o) se ele(a) só quer transar com você, quando é isso que você também quer de alguma maneira, pense que se for amor, amém; se for tesão, também. Afinal, o corpo (e o coração que está dentro dele) é de quem?

Muitos pensavam que não me sabia apegar. Que era rapariga para one night stand (não que não fosse capaz de o fazer, porque se fosse essa a minha vontade (e dele) não seriam os pensamentos dos outros a altera-lo). Mas hoje é diferente. Com ele foi diferente!
Com ele eu quis descobrir e ser descoberta. Com ele consegui entregar o coração e mais do que isso, o corpo. Porque com ele funciona... a relação, o amor, a vida - na cama e fora dela. 
E tal como diz o texto, não me arrependo de nada. Enquanto for amor, amén. No dia em que for só tesão, também.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

As músicas da minha vida (3)


Porque é muito disto que sinto. Porque te sinto longe mesmo quando estás perto. Porque a cozinha está sempre presente na tua cabeça e chego a ter ciúmes de toda a atenção que lhe dás. Porque mesmo no tempo livre, tens de aprender a amanhar peixe, fazer sushi, aprender novas receitas, ver novos restaurantes e no meio disso tudo, oiço constantemente um "estou cansado".
Sim, eu sei que a cozinha é uma grande parte do teu mundo e no fundo também sei que eu também faço parte desse teu mundo. Mas ás vezes parece que vem tudo antes de mim. Seja como for, I'm "ILWY" ♥

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A maturidade não vem com a idade, heis a prova!

Olá meus doces :)
Soube hoje de uma história familiar que me chocou um pouco. O meu tio foi com o meu primo (9 anos) e dois sobrinhos (um com 28 anos e o outros com 16) ao shopping. Enquanto o meu tio ia ao dentista, os mais novos iam ver um filme. Acontece que o meu primo não pára quieto e acabou por sair da beira dos restantes. Como uma funcionário do cinema o conhece bem, quando o viu sozinho fez conversa com ele e depois de algum tempo pediu-lhe para ligar para alguém da família. Como ele só sabe o número de uma nossa tia (irmã do pai) que estava em casa ligou-lhe e ela manteve-se em chamada com ele enquanto a outra irmã ligava para o pai a contar o sucedido. O meu tio deixou o tratamento a meio e dirigiu-se à zona dos cinemas. Agradeceu à senhora por tudo o que ela fez, deu um sermão no meu primo, acabou o tratamento dentário e foi embora.
Acontece que os sobrinhos nunca chegaram a falar com ele sobre o facto de o meu primo estar desaparecido ou se já o tinham encontrado. NADA! nem uma única palavra. O primo deles desapareceu da vista deles e eles não avisam o pai, não o procuram e nem tentam saber se já estava tudo bem... 
Sejamos sinceros, vocês estão numa sala de cinema com uma criança. Se ela desaparecer a primeira coisa que fazem é procurar na sala e perguntar à entrada do cinema se alguém viu a criança. Se tivessem feito isso saberiam logo onde ele estava porque graças à funcionária ele nem saiu da zona da bilheteira.
Correu tudo bem mas há muitos perigos que as crianças não percebem que as rodeiam mas que efectivamente estão lá. Vejam o seguinte vídeo:


Primeiro de tudo ainda bem que  queria agradecer aquele senhor que não permitiu que a menina fosse levada!!! Deviam haver mais pessoas assim.
Segundo, como é que alguém vê uma criança sozinha na rua e não ajuda, como é que são capazes de dizerem para a deixarem em paz?
Em terceiro lugar este teste pode abrir os olhos de muita gente! Não só para sermos mais bondosos mas também para para os perigos que andam pelas ruas! Por amor de Deus, não deixem os vossos filhos, primos, enteados, amigos ou whatever sozinhos. Que existam mais pessoas como o senhor de camisola preta e verde!!!!!