sábado, 25 de dezembro de 2021

This is all I want for Christmas


Não tenho por hábito pôr fotos nossas por ai, mas esta é especial. Foi tirada há alguns meses, no meu dia de anos, um dia que venero mas que pela primeira vez festejamos só os dois. Fomos jantar fora a um dos nossos restaurantes preferidos e no fim do dia quis ter uma recordação. Tiramos algumas (imensas para o nosso habitual) mas por algum motivo esta é a que mais me faz sorrir. 

Nesta foto tenho das coisas mais importantes na vida. Primeiro a pessoa que me faz rir mesmo quando só quero chorar, quem esteve lá nos dias mais felizes e nos mais tristes da minha vida. E em segundo lugar, a nossa casa azul. Esta casa é o sinónimo do nosso trabalho e esforço em conjunto. Penso nela como a construção fisica da nossa relação - desarrumada, em continuas construções e modificações, mas é aquele lugar que não trocava por nada, é o meu porto seguro. Juntos tornamos estas quatro paredes a nossa casa! E isso tem muuuuito significado para mim.

São nove anos e meio que estamos juntos, este meio ano "extra" é (e espero que seja sempre) a nossa melhor prenda de Natal ♥

Happy half-anniversary baby!

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

A verdadeira questão: Estás feliz?

 Acho sempre que esta questão trás "água no bico". Nunca se É feliz. A felicidade é um estado que varia ao longo da nossa vida. Há dias maus, há o circulo da vida que engloba ver partir quem nos é querido, há o stress banal, os azares, os dias tristes de chuva ou simplesmente a TPM! Resumindo, não somos felizes, estamos felizes...

Mas voltando ao cerne da questão que me trouxe aqui a escrever. Uma amiga perguntou-me se era feliz com ele? E tenho pensado muito nessa questão. Não por a minha resposta ser mentira, porque definitivamente não o foi.

O meu maior medo numa relação é ser distraida (como sempre) ao ponto de deixar de ser amor e passar a ser hábito. Deixar de ser saudade e vontade de estar juntos e passar a ser apenas o saber que aquela pessoa vai estar ali. E não me refiro só a mim, refiro os 2, o casal deixar de ter aquela sintonia que os fez escolher ficar juntos no inicio. 

Ultimamente tenho pensado muito nessa questão. Do estado de felicidade quando estamos juntos, do seu abraço ser casa, ser o meu porto seguro. Tenho pensado na sorte de termos alguém para voltar para casa, de alguém para cuidar que também nos cuida. A sorte de sabermos os defeitos e mesmo assim escolher ficar, de estar a pontos de explodir numa discussão mas no final saber que o stress é manhoso mas o amor leva a melhor.

Ultimamente tenho pensado muito nessa questão. E continuo com certezas de que ao fim de quase 9 anos e meio, ele faz-me feliz 

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Deram-me um thriller... and I am not thrilled.

Apercebi-me que gosto das prendas pelo pensamento que elas envolvem. A atenção nos detalhes, o significado. Valorizo o gesto, o carinho e não a obrigação ou o objeto em si. Vejo nas prendas a celebração da vida da pessoa a quem as oferecemos, um mimo por estar ali e participar na nossa própria vida. Um lembrete de que aquela pessoa é importante. Quando penso em prendas, penso em algo que tenha significado ou importancia para quem a vai receber. Penso nas caracteristicas da pessoa (e nas suas necessidades) para escolher um boa prenda.

Este ano recebi uma prenda que me decedionou. Não porque não goste do que é - um livro. Não porque não tenha sido dada com boas intenções - porque sei que foi com o carinho das amigas de secundário. Mas porque mostra que não me conhecem... E não é triste isso?! 

Li o título do livro e a mini frase que o acompanha e o meu coração entristeceu porque é tudo aquilo que eu não compraria. Não que seja um mau livro (pelo que percebi até está bastante bem cotado), e estou literalmente a julga-lo pela capa porque nem sequer o li. Mas eu sou o tipo de pessoa que de acordo com os Sims teria o traço de Romântica Incuravel. Foi um livro que (ainda que indiretamente) me levou ao meu namorado. Eu procuro nos livros e nos filmes aquele aconchego do coração, a certeza de que podemos ter dias maus e sofrer mas no fim temos o amor. E o amor vence tudo. Procuro nos livos fantasia, amor, amizades verdadeiras mas...

Deram-me um thriller... and I am not thrilled about it

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Time goes by...

I don't know exactly what to do. I feel lost. Everything I thought for me is fading away. My plans are not practical anymore. 

I used to love to travel, the adventure, the excitement, the unknown. My heart longs to be on a plane, my head dreams about the clouds and yet my stomach gets nauseous every time I think of going away from home. I get excited about the jobs and the country but when I get there I just wish to be home. 

Nothing is good, the five stars hotels have only imperfections, the food is never tasty, the people are never nice enough, the water is never satiable. The AC is never at the right temperature, the sunlight through the window is not sufficiently blocked by the curtains, the shower has always too much pressure, the bed is always too big...

I don't know what to do anymore, and yet, time goes by and I keep doing the same (damn) thing...

segunda-feira, 12 de abril de 2021

É para casar xD

Imagem meramente ilustrativa, retirada da net


Sabemos que é para casar quando ele é de uma área mais criativa e eu de uma área de ciências e matemáticas e mesmo assim ele ajuda com no Excel
É pouco mas dá um jeitão que ele não tem noção :)

É nestes momentos que penso "é para casar está visto"

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Os propósitos

 

Aprendi que se torna mais fácil atravessa a meta quando se define onde acaba a corrida. Parece estupido de tão lógico que é, eu sei. Mas para mim fez toda a diferença aplicar isto no dia-a-dia! Deixar de pensar em "tenho de poupar dinheiro" e começar a pensar "tenho de poupar x dinheiro para aquilo" ajudou-me a perceber quanto preciso e dá um animo quando vamos fazer as contas e já só falta x. 

Tenho tentado fazer um pouco isso. Amo o que faço, mas ultimamente percebi que deixei de gostar de viajar. Eu amava o friozinho na barriga, conhecer o lugar, ir sozinha e saber que era eu comigo e que me tinha de desenrascar. Já chorei muito de nervos, já ri às gargalhadas sozinha no carro alugado e já tenho histórias para contar. Os meus melhores anos profissionalmente foram sem dúvida essa parte. Não vou fingir que não sinto falta dos aviões, de escolher qual o hotel que prefiro e qual o carro que vou alugar. Sinto falta principalmente das nuvens. Do friozinho na barriga na subida e no meio da turbulência, no pensamento interno de "não sabes falar esta língua mas vais ter de te desenvencilhar". Cresci tanto quando fui para cima das nuvens, fiquei a admirar outras vistas e agora o meu estomago não aguenta a volta à rotina.

Foram 9 meses parada, nove meses longe das viagens, das correrias e das línguas do mundo. Nove meses em que tive o prazer de ter o meu puto comigo, 24/7. Damn, de cada vez que penso que ele vai voltar a trabalhar e deixar a casa vazia, o meu coração diminui um bocadinho. Foram N-O-V-E meses. 

Em nove meses a criança (em sentido figurado) nasceu, mas depois a rotina voltou. A criança começou a dar insónias antes dos voos, começou a dar enjoos durante todo o período da viagem, começou a criar duvidas do seu amor pelo que faz, começou a considerar que não há dinheiro que pague isto - DEIXA-LOS, os que amo, perdidos em terra comigo a visitar diferentes ares.

Sempre fui muito caseira admito, sempre fui muito family-centered, mas nunca me fez confusão sair de casa uma semana em trabalho. Nem mesmo estar em casa apenas 1 ou 2 dias entre viagens, como já aconteceu. Mas agora considero impressionante como é que o meu corpo se deixa abalar fisicamente por esta distância que quase podemos dizer que é imposta por mim (visto ser eu a decidir ir). Quero acreditar que é isto do Covid que me está a dar incertezas e estes mal-estares mas como disse acima, criei metas. E há metas a serem cumpridas, independentemente de futuras decisões.

Wish me luck, porque nem este sol de São Vicente, comparado com o temporal de Portugal me está a fazer voltar atrás.

sábado, 16 de janeiro de 2021

Love is (really) on the little things


    Sempre fui romântica, daquelas mesmo incuráveis. E se vos disser que foi esse romantismo que me "levou" a ele é a parte mais engraçada. Pois bem, passo a explicar. Estava a ler um livro em que a rapariga está de castigo no quarto e por isso já não pode ir ter com o seu crush. Mas o crush aparece na rua dela e conseguem falar através de uma caixa telefónica no inicio da rua dela, bastando ela escrever no vidro embaciado do quarto dela o seu número. Num ato de loucura pensei fazer o mesmo mas tendo em conta que estava num autocarro achei melhor guardar isso para mim e escrevi apenas o meu nome. Mas a verdade é que vivemos na era das redes sociais, e tendo eu um nome raro, foi facil ele encontrar " a Rapariga do Autocarro" no facebook. O resto é história... 
Mas não é por isso que vos escrevo. Ao fim de mais de 8 anos e meio de namoro e quase 4 anos a morar juntos, por vezes pergunto-me se é amor ou comodismo (é das coisas que mais medo tenho, de cair na rotina e passar a ser "apenas" alguém que sabes que vai estar ali) mas há sempre algo que me leva as inseguranças.
    Talvez o facto de se levantar às 7h30 para tomarmos o pequeno almoço juntos, mesmo com este frio descomunal e podendo ficar na cama até mais tarde. Talvez tenha sido daquela vez que acordamos tarde e ele, mesmo tendo formação online, me preparou um café com leite para levar e beber a caminho do trabalho. Ou talvez seja apenas o facto de todas as noites deixar que eu encoste os pés gelados nos dele e dizer sempre que não se importa. É talvez, talvez seja tudo junto, mas de certeza que é ele ♡