segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Há que definir prioridades. Mas será que as definiste bem?

Muitas vezes perguntam-se o que quero ser, o que quero seguir após a faculdade. Obviamente entendo o significado da questão mas muitas vezes apetece dizer que o que quero é ser feliz. Porque basicamente é isso não é?
O que importa se estou na maior empresa do mundo no ramo x ou se sou empregada de mesa?
O que importa é chegar a casa, cansada ou não, e pensar que amanhã há mais e que isso afinal não é mau de todo. Chegar a casa e ser recebida com montes de lambidelas e histéricas cadelas a pular e a correr como se não me vissem há 4 anos, quando apenas sai há umas horas atrás.
O que eu quero é ver o sorriso de quem amo ao ver-me chegar, sentir as coisas boas e vivê-las intensamente. Quero o típico conto de fadas de um amor eterno e uma casa cheia de mini-eu e mini-ele. É o quero e é o que me fará feliz. Não é o que todos precisam para ser feliz mas é o que me fará feliz.
Importa se ganho 500€ ou 5000€? Não, faz diferença claro no modo de vida mas não é o que me chateia à noite nem o que faça diferença no modo de viver. Porque sempre fui habituada a viver com pouco e sempre fui feliz. Tinha uma família especular e isso superava qualquer brinquedo ou roupa de marca.
Vejo muitas vezes o dinheiro reprimir outras coisas que, na minha opinião seriam mais importantes e custa-me. Sei que devemos tentar sempre ter uma vida melhor mas não podemos fazer disso a nossa meta de vida. Temos de definir prioridades mas será que andamos a defini-las bem?'