sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O meu mundo de gigantes

Sinto-me pequena e frágil. Como se tudo me pudesse magoar. Como se vivesse num mundo de gigantes que só conhecem a dor e a tristeza. Um mundo em que todos os dias me sinto como se estivesse numa gruta gelada, cheia de estalactites e estalagmites. Uma gruta onde sou atacada e elas vêem direitas ao meu coração. Derretem com o calor da paixão que possuo e ali permanecem. Liquidas, fluídas, a espalharem-se pelo meu corpo através do meu sangue, a preencherem todo o amor e felicidade que costumava sentir, e preencherem de tristeza e dor gélida. 
E eu, pequenina, como uma pequena semente que quer crescer e tornar-se numa bela rosa, que encanta com a sua beleza e o seu cheiro, mas magoa com os seus espinhos aqueles que dela não souberem tratar, eu, no meio de um mundo que sinto não ser o meu, vivo assim... a perder a paixão e a perceber a dor rodeada de gente que me olha mas não me vê. Rodeada de gente que me vê sorrir, mas que se me visse por dentro, choraria comigo...

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