domingo, 10 de fevereiro de 2013

Uma desgraça nunca vem só!

Sim, eu sei que disse adeus, mas preciso de desabafar um bocado e pronto, como sempre, acabo aqui...
A minha casa está uma confusão: a minha avó tem cada vez menos mobilidade, o meu avô foi internado de urgência e o meu pai está entre uma gripe grave e uma pneumonia.
Eu como estou? Estou perdida sem saber muito bem o que fazer no meio de isto tudo. Não tenho cabeça para estudar, apetece-me agarrar numa almofada e chorar a noite toda, até aos olhos arderem, as lágrimas secarem e não haver qualquer força que me impeça de cair no sono. Sinto-me inútil e sem qualquer importancia. Sinto-me incapaz.
Preciso de um abraço, daqueles abraços que nos recarregam força e esperança, que trazem a promessa do "Vai ficar tudo bem". 

Preciso de fugir deste ambiente que respira drama e tragédia. Preciso de ver felicidade, ver sorrisos. Os rostos preocupados e cançados criam-me pesadelos, provocam sensações de tristesa, desanimo e infelicidade, mas o pior de tudo, desvanecem o meu sorriso. Mas não posso fugir, sou obrigada a cancelar planos, a refazer horários e redefinir prioridades. 
É engraçado como nada é certo na vida. Como mesmo com planos e esquemas e projecções, a vida nos da a volta e faz tudo à sua maneira. Mas já a minha bisavo dizia: "há mais mares que marinheiros" e quando perdemos uma oportunidade muitas outras virão.

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