Obviamente devemos considerar as dificuldades que os nossos emigrantes, ainda inscritos, têm no acesso ao voto. Não digo todos porque certos países funcionam melhor do que outros.
Mas mesmo assim não podemos assumir que quase 5 milhões de portugueses são emigrantes.
Eu sei, custa sair da cama mais cedo para ir votar antes de ir trabalhar. E obviamente é preferível ir ao café depois do trabalho do que passar pela junta de freguesia e fazer um X. Claro que quando está a chover não se sai de casa para não se ficar doente e se está sol temos de aproveitar o dia, não nos vamos enfiar numa junta de freguesia por amor de Deus!
E claro que não vale a pena votar em "gatunos" mas se eles vão para lá e vão que tal votar num que possa vir a fazer a diferença? Que tal votar no que vai "roubar" 1 milhão e não no que vai roubar 500 mil milhões? Já se faz a diferença não acham??
Não é que acredite que sejam todos ladrões, claro que nos dão impostos. Se temos dívidas e as temos de pagar temos de fazer contribuição. Se não pagarmos o empréstimo da casa o banco faz a hipoteca. Se o país não pagar vai se enterrar ainda mais... Além disso se antes tínhamos de pagar 100€ ao banco e agora temos de pagar 300€ temos de cortar nas despesas, correcto? O Estado também o tem de fazer, daí ter diminuído os subsídios.
Não gostaram do que foi feito até agora? Votem em quem acham que vai fazer diferente! O voto é um direito, pessoas morreram para termos acesso a ele! Por favor não deixem isso em vão...
Espero que quem lê este blog tenha decidido ir votar e que se não o fez que se arrependa disso.
Deixo-vos aqui uma citação que achei pertinente.
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, a criança abandonada e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956)
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