- espero que o termo "mãe a tempo inteiro" seja apenas uma forma de os leitores perceberem que as mãe ficam em casa a cuidar dos filhos e não uma crítica às mães que trabalham visto estas serem "mães em part-time".
- é certo que poder acompanhar a par e passo o crescimento dos filhos é algo maravilhoso e que todas as mulheres/mães e homens/pais deveriam poder fazer mas por vezes a parte financeira não permite,
- Apesar da bênção de ver um filho crescer sem perder qualquer momento da sua infância ficar em casa o dia todo significa que vamos ficar horas e horas fechadas, a fazer as tarefas domésticas, o que me leva a crer que não aguentaria uma semana. Enquanto eles são bebés é fácil porque eles estão sempre lá. Mas depois na primária, no 2º e 3º ciclo, eles não vão passar assim tanto tempo em casa, o que vamos andar a fazer?
- Mas o auge da minha preocupação centra-se em: ELES CRESCEM! Um dia começam a namorar, arranjam emprego, casam e querem casa. O que faremos nesse dia? Passamos os dias entre cabeleireiros, ginásios, spas e compras?
Conclusão, amava ser mãe a tempo inteiro nos primeiros 4/5 anos de cada filho. Como quero ter 3, se tudo correr bem, ficaria em casa uns 10 anitos mais coisa menos coisa e depois como iria ocupar os meus dias? O ideal era assim que o mais novo entrasse na primária recomeçar a trabalhar, mas depois de tanto tempo fora do mercado de trabalho ser aceite num novo emprego não seria assim tão fácil.
É caso para dizer, há escolhas que só faremos quando as vivermos e espero que no dia em que vir aquele ser frágil nos meus braços, pese bem na balança e tome a decisão correcta, seja ela qual for.
Mas uma coisa é certa, serei sempre mãe a 200% quer trabalhe ou não!
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