"Olá mamã. Estou em casa da vovó e
escrevo-te para te contar da minha companheira, a Zuka. Estou no conforto do
sofá e ela está ao meu lado, uma cadelinha muito meiga que me segue para
qualquer lado e espera ansiosamente pelo meu regresso a casa. Quando chego a casa, cansada do dia na
escolinha, e não me apetece brincar nem andar a passear por ai, vejo o brilho
no olhar e a sua alegria por me ver. Logo, logo o meu cansaço desaparece e volta
a vontade de pegar numa bola e na trela e de lhe proporcionar um dos momentos
mais felizes da sua vida. Os seus olhos brilham mamã, e como é
lindo o seu olhar. Sei que se deve à minha presença e não há nada melhor do que
sabermos que há alguém do qual a felicidade depende de nós. A melhor realização
que podemos ter é a de sabermos que podemos fazer algum ser indefeso feliz, só
pelo simples facto de lhe dedicarmos um pouco de atenção e carinho. E eu sei que ela vai lá estar sempre
para mim, quer eu lhe dedique quinze minutos ou uma tarde inteira. Vai ficar
eufórica quando me vir entrar pela porta da frente à espera que eu lhe faça
miminhos. Vai-me defender quando alguém me fizer mal e eu nunca vou estar
sozinha, nem vou ter mais medo porque ela vai estar lá a fazer o meu quarto
menos escuro e mais seguro. Seguiremos sempre juntas para todo o
lado como melhores amigas e eu irei sempre protegê-la e retribuir todo o amor
que ela me dá."
Sabes mamã, escrevi isto quando era pequenina, mas eu já cresci… Ela já não está cá. A avó diz que está num sítio muito bonito, onde só brinca e tem muitas festinhas. Mas mamã, queria ser eu a fazer-lhe festinhas, eu queria muito… Já não vejo o brilho dos olhos dela nem a cauda a abanar e voltei a ter medo do meu quarto porque ela não está lá a proteger-me. Agora quando chego da escola, e não tenho vontade de brincar nem de passear, não tenho ninguém que me faça querer fazer isso outra vez. Então vou dormir mamã. E quando durmo, ela está lá outra vez, e brincamos juntas durante muito tempo. O brilho nos olhos continua a ser o mesmo e a felicidade por me ver continua a ser contagiante. Mas quando acordo, volto a chorar, e choro porque gostei tanto de a ver que não queria acordar, queria ficar para sempre com ela, a cuidar dela e a dar-lhe miminhos.
Sabes mamã, escrevi isto quando era pequenina, mas eu já cresci… Ela já não está cá. A avó diz que está num sítio muito bonito, onde só brinca e tem muitas festinhas. Mas mamã, queria ser eu a fazer-lhe festinhas, eu queria muito… Já não vejo o brilho dos olhos dela nem a cauda a abanar e voltei a ter medo do meu quarto porque ela não está lá a proteger-me. Agora quando chego da escola, e não tenho vontade de brincar nem de passear, não tenho ninguém que me faça querer fazer isso outra vez. Então vou dormir mamã. E quando durmo, ela está lá outra vez, e brincamos juntas durante muito tempo. O brilho nos olhos continua a ser o mesmo e a felicidade por me ver continua a ser contagiante. Mas quando acordo, volto a chorar, e choro porque gostei tanto de a ver que não queria acordar, queria ficar para sempre com ela, a cuidar dela e a dar-lhe miminhos.
Agora tenho de ir mamã. A avó quer-me
levar a um sítio. Diz que vou buscar outra companheira. Mas nenhuma vai ser
igual á minha Zuka! A avó diz que vou gostar sempre dela mas que isso não me
impede de gostar muita da minha nova amiga. E ela é muito bonita mamã. E também
gosta muito de mim… os olhos dela também brilham quando me vê e também gosta de
brincar. Quando estou com ela, o meu coraçãozinho
não fica tão triste por não ter a Zuka, e a avó diz que aos poucos vou gostar
tanto da Niki como da Zuka. Adeus mamã. Amanhã volto a escrever-te. Adoro-te
muito, e tenho muitas saudades tuas. Fazes-me um favor? Cuida bem da Zuka por
mim e faz-lhe muitas festinhas, principalmente no pescoço. Ela adora!
Chau mamã! Beijinhos para as duas! Adoro-vos muito!
Chau mamã! Beijinhos para as duas! Adoro-vos muito!
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