quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Eu tento, juro que tento...

... mas como sempre estragas tudo! Sempre que tento ver o bom que há em ti e o quanto mereces o meu carinho, fazes algo que me prova exactamente o contrario!
Quando vais dar valor a quem tens do teu lado? À família que construíste? Quando vais perceber que cada um de nós dá o seu melhor para te deixar orgulhoso e tudo o que recebe são as tuas palavras que acabam com qualquer réstia de amor e carinho que tínhamos por ti?
- Podes dizer que os outros são melhores e que fazem tudo melhor que nós.
- Podes até dizer que sou "camela e ignorante" e que nunca vou ser ninguém nesta vida.
Mas sabes que não vou ficar calada. Sabes que cada palavra me mata por dentro e cada vez que falas eu mato-te um bocadinho. Não preciso de facas, navalhas ou pistolas. Nem sequer preciso de veneno. Não preciso de te magoar física ou psicologicamente. Estou a matar-te onde dói mais e onde é igualmente permanente, estou a matar-te no coração. A deixar que cada palavra sufoque todo o amor que sinto e o extinga de vez, até ao dia em que não serás mais do que o meu criador biológico.
Sr. Luis. 
Nem sequer reparas que agora não te chamo papá ou daddy. Perdeste esse "posto" e cada vez que dás um passo para o recuperar, recuas 3! E é com lágrimas a libertarem-se dos meus olhos e percorrer o meu rosto que digo:

Fui a menina do papá.


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